(Ana procura seus tênis, usa uma calça de moletom e
camiseta, faz um penteado Maria-chiquinha, e liga o ipod para correr. Ela abre
a porta, e vê Kate saindo de seu carro, quase deixando as compras caírem quando
vê Ana vestida com roupa corrida. Ana aceno para ela, não parando de correr,
ouvindo Snow Patrol nos fones de ouvido. Ela passa pelo parque e para ao lado
de um grande pinheiro e apoia as mãos nos joelhos, respirando com dificuldade.
Respira fundo e dá a volta para casa. Chegando em casa, Kate prova todos os
biquínis que usará nas férias em Barbados e pede a opinião de Ana sobre todos
eles, enquanto a mesma está sentada, cansada.)
ANA: — Está fantástica, Kate — (ela diz no décimo
experimento de Kate.) — Vou empacotar mais caixas — (mente, levando o laptop
consigo, e logo manda um e-mail para Christian.)
___________________________________________
De: Anastásia
Steele
Data: 23 de maio
de 2011 20:33
Para: Christian
Grey
Assunto: Chocada
Tudo bem, já vi o suficiente.
Foi legal te conhecer.
Ana
___________________________________________
(Ela aperta em enviar, se abraçando e rindo da
piada. Ela espera alguns minutos pela resposta dele, mas nada vem. Ana começa a
empacotar as caixas, como dissera a Kate. No hotel, Christian se senta na
cadeira, e terminando de jantar, verifica alguns e-mails, enquanto dá mais um
gole em sua taça de Sancerre.)
CHRISTIAN: — Tinha que ser
Detroit — (ele resmunga em voz alta, e começa a ler.)
(Poucos minutos depois, ele
recebe um som vindo da caixa de mensagem; uma mensagem de Ana. Ele relê várias
vezes o e-mail, descrente. Ele se joga no encosto da cadeira, pasmo. Sem saber
como agir, Christian puxa o laptop para responder o e-mail de Ana, mas seus
dedos pairam sobre as teclas, não sabendo o que escrever. Ele respira fundo, e
esfrega o queixo, formulando um plano, e momentos depois, ele entra no closet,
pegando a gravata Jacquard de seda prateada. Da bolsa de viagem, tira alguns preservativos
e os coloca dentro do bolso traseiro da calça, e em seguida, veste o casaco, e
pega uma garrafa de vinho branco Chardonnay do minibar. Pega a chave do quarto,
fecha a porta e vai em direção ao elevador para pegar o carro com o manobrista.
Encostando com o carro em frente ao apartamento de Ana, Christian desce do
carro e caminha a passos confiantes até a porta. Ele bate na porta e é atendido
por Kate, que se surpreende por sua visita.)
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A VISITA DE CHRISTIAN

KATE: — Oi, Christian. Ana não disse que você
estava vindo. — (Ela fica de lado para deixá-lo entrar.) — Ela está no quarto.
Vou chamá-la.
CHRISTIAN: — Não. Gostaria de
surpreendê-la.
(Kate o encara desconfiada, mas
depois suaviza o olhar.)
CHRISTIAN: — Onde está o quarto
dela?
KATE: — Por ali, a primeira
porta. — (Ela aponta para uma porta saindo da sala vazia.)
CHRISTIAN: — Obrigado.
(Deixando a jaqueta e o vinho gelado em cima de uma
das caixas de embalagem, Christian abre a porta para encontrar um pequeno
corredor com um par de quartos saindo dele. Depois de uma batida na porta do
quarto, ele abre e encontra Ana sentada a uma pequena mesa, lendo o contrato,
ouvindo música pelos fones de ouvido. Ana tamborila seus dedos num ritmo não
audível. Christian a observa sem nada dizer. Ana levanta o olhar, e depara com
Christian a olhando fixamente, vestido com uma calça cinza de flanela e uma
camisa branca de linho, agitando brandamente a chave do carro. Ela arregala os
olhos em espanto, e tira rapidamente os fones de ouvido.)
CHRISTIAN: — Boa noite, Anastásia — (ele diz
friamente.) — Achei que seu e-mail merecia ser respondido pessoalmente —
(explica em tom seco.)
(Ana abre a boca e torna a fechá-la, duas vezes,
completamente muda.)
CHRISTIAN: — Posso me
sentar? — (ele pergunta, com olhos
divertidos, enquanto ela balança a cabeça, encarando-o com descrença.)
CHRISTIAN: — Eu me perguntava
como seria seu quarto — (Ele diz, e Ana olha ao redor, procurando uma forma de
escapar.)
“Meu quarto é funcional, mas acolhedor, poucos móveis brancos de vime e uma cama de casal branca, de ferro, com uma colcha de patchwork que minha mãe fez quando estava em sua etapa de trabalhos caseiros. É azul céu e creme.”
CHRISTIAN: — É muito sereno e
tranquilo aqui — ele murmura e sorri para ela.)
ANA: — Como...? — (ela
sussurra, mas para, sua descrença ainda evidente em seu tom calmo.)
CHRISTIAN: — Eu ainda estou no
The Heathman.
(Ana balança a cabeça.)
ANA: — Você gostaria de uma
bebida?
CHRISTIAN: — Não, obrigado,
Anastasia. — (ele esboça um meio sorriso, com a cabeça inclinada para o lado.)
— Então, foi legal me conhecer? — (ele diz, enfatizando a palavra “legal”)
(Ela olha para as mãos no colo,
os dedos nervosamente tocando contra as coxas.)
ANA: — Eu achei que você ia
responder por e-mail — (diz ela em voz baixa, e sem saber, morde o lábio
inferior.)
CHRISTIAN: — Você está mordendo
seu lábio deliberadamente? — (ele pergunta sério, estreitando os olhos.)
(Ana pisca os olhos, abra a
boca e solta o lábio.)
ANA: — Eu não estava ciente de
que estava mordendo meu lábio — (ela murmura, com o rosto pálido.)
(Ambos se olham, o ar quase crepita entre eles.
Christian está sentado muito perto dela, com seus olhos cinza impenetráveis, os
cotovelos apoiados nos joelhos e as pernas separadas. Minha respiração encurta
ao perceber que suas pupilas se dilatam. Inclina-se, desfaz uma trança muito
devagar e separa o cabelo com os dedos. Ana fica com a respiração presa, não
podendo se mover, e o olhando nos olhos. As mãos de Christian vão para a outra
trança, tirando o elástico e desfazendo a trança com os dedos.)
CHRISTIAN: — Então você decidiu por algum
exercício? — (ele diz de forma suave, colocando o cabelo de Ana atrás da orelha
dela. A respiração de Ana se acelera, enquanto ele acaricia o lóbulo de sua
orelha.) — Por que?
ANA: — Eu precisava de tempo
para pensar
CHRISTIAN: — Pensar sobre o
que, Anastasia?
ANA: — Você.
CHRISTIAN: — E você decidiu que era bom ter me
conhecido? Você quer dizer me conhecer no sentido bíblico?"
(Ana ruboriza.)
ANA: — Eu não achei que você
estivesse familiarizado com a Bíblia.
CHRISTIAN: — Fui para a escola dominical,
Anastasia. Ela me ensinou muita coisa.
ANA: — Não me lembro de ler sobre grampos de mamilo
na Bíblia. Talvez você tenha sido ensinado a partir de uma tradução moderna. —
(os lábios de Christian se arqueiam com um ligeiro sorriso e Ana dirige o olhar
para a boca dele, com os olhos provocantes.
CHRISTIAN: — Bem, achei que
devia vir até aqui para lembrá-la de como foi legal me conhecer.
(Ana o encara de boca aberta em surpresa, mas ele
desliza os dedos sob o queixo dela, persuadindo a fechá-la.)
CHRISTIAN: — O que você diz
disso, senhorita Steele? — (ele sussurra, ambos se olhando desejosamente.)
“Seus lábios estão entreabertos, está esperando, alerta para atacar. O desejo, agudo, líquido e fumegante - arde no mais profundo de meu ventre.”
(Ana se adianta e lança-se
sobre ele, mas Christian agarra seus braços antes que ela possa tocá-lo, e a
vira para que caia na cama, debaixo dele, e coloca os braços dela esticados por
cima da cabeça. Com a mão livre, Christian agarra o rosto dela e a beijo
impiedosamente, o corpo de Ana se elevando em resposta e o beijando de volta
com igual ardor. Ana se contorce por mais, mas Christian para e olha para ela.)
CHRISTIAN: — Confia em mim? —
(ele pergunta, quando Ana abre os olhos.)
(Ela acena a cabeça com entusiasmo, e ele tira a
gravata do bolso de trás minha calça para que ela possa vê-la. Ele senta
montado nela e, tendo seus dois pulsos oferecidos, os amarra a um dos eixos de
ferro da cabeceira da cama, puxando o nó para comprovar que está seguro. Ana se
contorce debaixo dele, testando as amarras, mas a gravata se mantém firme. Ele
se levanta e fica em pé junto à cama, a olhando com olhos turvos de desejo.)
CHRISTIAN: — Assim é melhor —
(murmura e esboça um sorriso perverso. Inclina-se e começa a me desamarrar o
tênis dela.)
ANA: — Não — (Ana resmunga com vergonha, tentando
retirar o pé.)
CHRISTIAN: — Se você se
debater, amarro seus pés também. Se fizer algum barulho, Anastasia, eu a
amordaço. Fique quieta. Katherine agora deve estar lá fora ouvindo.
“Sinto-o por todo meu corpo. Deseja-me, e isso provoca estranhas e deliciosas sensações dentro de mim. Não quer a Kate, com seus minúsculos biquínis, nem a uma das quinze, nem à malvada senhora Robinson. Quer a mim. Este formoso homem me deseja. Minha deusa interior brilha tanto que poderia iluminar toda a cidade de Portland.”
(Ana fica quieta, e Christian tira os tênis, as
meias, e a calça de moletom dela. Ele a levanta, retira a colcha e o edredom
da cama, e a coloca de barriga para cima sobre os lençóis. Ana morde o lábio,
desejosa e excitada.)
CHRISTIAN: — Vejamos. — (ele passa a língua
lentamente pelo lábio inferior.) — Está mordendo o lábio, Anastásia. Sabe o
efeito que tem sobre mim. — (Pressiona seu longo dedo indicador na boca dela
como advertência.)
(Christian tira seus sapatos e meias, desabotoa o
primeiro botão da calça, e removo a camisa. Ana não tira os olhos dele.)
CHRISTIAN: — Acho que você já
viu muito. — (ele sorri maliciosamente, e volta a sentar-se em cima dela,
pegando a barra de sua camiseta e a enrolando em seu corpo, mas ao invés de
tirá-la, ele deixa a parte enrolada sobre os olhos dela.)
CHRISTIAN: — Hum — (murmura satisfeito.) — isso só
fica melhor e melhor. Vou buscar uma bebida.
(Christian se inclina, a beija brandamente nos
lábios, e sai do quarto, deixando a porta entreaberta e entrando na sala para
recuperar a garrafa de vinho. Kate levanta os olhos de onde está sentada no
sofá, lendo, e as sobrancelhas sobem em surpresa ao vê-lo seminu.)
CHRISTIAN: — Kate, onde eu posso encontrar taças,
gelo e um saca-rolhas? — (pergunta, ignorando sua expressão escandalizada.)
KATE: — Hum. Na cozinha. Vou pegá-los para você.
Onde está Ana?
CHRISTIAN: — Ela está um pouco ocupada no momento,
mas quer uma bebida — (ele pega a garrafa de chardonnay.)
KATE: — Oh, entendo.
(Christian anda até a cozinha, onde Kate aponta
para algumas taças no balcão. Ela lhe dá um saca-rolhas e da geladeira ela
retira uma bandeja de gelo e quebra os cubos.)
KATE: — Nós ainda temos que embalar isso aqui. Você
sabe que Elliot está nos ajudando na mudança — (o tom de Kate é uma crítica.)
CHRISTIAN: — Ele está? —
(Christian soa desinteressado enquanto abre o vinho.) — Basta colocar o gelo
nas taças. — (Ele aponta as taças com o queixo.) — É um chardonnay. Vai ser
mais bebível com o gelo.
KATE: — Achei que você era do
tipo de cara que só toma vinho tinto — (diz ela, quando ele serve o vinho.) —
Você virá ajudar Ana com a mudança?
CHRISTIAN: — Não. Não posso —
(ele responde em voz cortante.)
(Kate estreita os lábios e o
encara em desaprovação. Christian a ignora e sai da sala a passos confiantes.
Ele volta para o quarto de Ana e fecha a porta atrás de si, colocando o vinho
na mesa de cabeceira, tirando o envelope de camisinha da calça e a colocando ao
lado do vinho. Em seguida, deixa cair a calça e cueca no chão, libertando sua
ereção. Ele toma um gole de vinho e olho para Ana. O rosto dela se volta para
ele, os lábios entreabertos com antecipação. Tomando a taça, senta montado nela
mais uma vez.)
CHRISTIAN: — Você está com sede, Anastasia?
ANA: — Sim — (ela sussurra.)
(Tomando um gole de vinho, ele se inclina e a
beija, derramando o vinho em sua boca. Ela lambe com apreciação.)
CHRISTIAN: — Mais? — (ele
pergunta.)
(Ela acena a cabeça, sorrindo,
e ele lhe dá.)
CHRISTIAN: — Não vamos longe demais; nós sabemos
que sua capacidade para o álcool é limitada, Anastasia — (ele a provoca, e Ana
sorri. Inclinando-se, Christian derrama mais outro gole de vinho na boca dela,
que se contorce debaixo dele.)
CHRISTIAN: — Isto é legal? —
(ele pergunta, quando se deita ao lado dela.)
(Ana se acalma e respira fundo. Christian toma
outro gole de vinho, e a beija, empurrando um pequeno pedaço de gelo entre seus
lábios, em seguida, deixa um rastro de beijos gelados pela sua pele, da
garganta até o umbigo. Lá, coloca o outro pedacinho de gelo e um pouco de vinho.
Ana treme de excitação.

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CHRISTIAN: — Agora você tem que ficar quieta. Se
você se mexer, Anastasia, vai molhar a cama toda com o vinho. — (ele diz voz
baixa, e a beija novamente logo acima do umbigo. Os quadris de Ana flexionam.)
— Oh não. Se derramar o vinho, vou castigá-la, Srta. Steele.
(Ela geme em resposta e puxa a
gravata. Ele abaixa com um dedo os bojos do sutiã, a deixando com os seios
empinados. Inclina-se, beija e pega os mamilos com os lábios, provocando-os.)
CHRISTIAN: — O quanto isso é legal?
— (ele sussurra, e sopra delicadamente sobre um mamilo.)
ANA: — Ah! — (Ana suspira.)
(Pegando mais um pedaço de gelo da boca, lentamente
passa o gelo sobre o mamilo, circulando algumas vezes. Ana geme debaixo dele.
Transferindo o gelo para os dedos, ele continua a torturar cada mamilo com os
lábios e o restante do cubo de gelo que está derretendo em seus dedos. Ana fica
tensa, choramingando e ofegante debaixo dele, mas conseguindo ficar parada.)
CHRISTIAN: — Se você derramar o
vinho, não vou deixar você gozar — (ele adverte.)
ANA: — Oh. Por Favor.
Christian. Senhor. Por favor — (implora.)
(Christian sorri e roça os dedos sobre o corpo
dela, em direção a calcinha, provocando a pele macia. Ana flexiona sua pélvis,
derramando o vinho e o gelo derretido do seu umbigo. Ele se move rapidamente
para lamber, beijando e sugando-o do corpo feminino.)
CHRISTIAN: — Oh, Anastasia, baby, você se mexeu. O
que eu vou fazer com você? (Desliza os dedos em sua calcinha e roça seu
clitóris.)
ANA: — Ah! — (ela choraminga.)
CHRISTIAN: — Oh, baby — (ele
sussurra, com reverência, sentindo ela molhada.)
(Christian empurra o indicador
e o dedo médio dentro dela e Ana treme.)
CHRISTIAN: — Pronta para mim tão cedo — (ele
murmura, e empurra os dois dedos lentamente para dentro e para fora dela, e Ana
solta um longo gemido. Ana levanta o quadril, se movendo conforme o ritmo dos
dedos dele.) — Você é uma menina voraz.
(Christian continua com o entra e sai dos dedos,
enquanto seu polegar circula e pressiona o clitóris de Ana. Ela grita, seu
corpo arqueando debaixo dele. Ele aproxima a outra mão, tirando sua camiseta da
cabeça. Ela abre os olhos, piscando na luz suave.)
ANA: — Quero tocar em você —
(diz ela, com a voz rouca e cheia de necessidade.)
CHRISTIAN: — Eu sei. — (ele murmura, inclina-se e a
beija sem deixar de mover os dedos ritmicamente dentro do corpo, dela, fazendo
círculos e pressionando com o polegar. Ana o beija de volta com igual ardor.
Ele segura o topo da cabeça dela com a outra mão, mantendo-a no lugar, e
continua a beijá-la e a enfiar os dedos.)
(Ana sente as pernas endurecerem, prestes a gozar,
quando Christian para os movimentos, mas ele volta a enfiar ritmicamente,
continuando a beijá-la. Christian quebra o beijo de forma suave, e suspira no
ouvido dela.)
CHRISTIAN: — Este é o seu castigo, tão perto e tão
longe. Isso é legal?
ANA:— Por favor — (ela choraminga e puxa os braços
amarrados.)
CHRISTIAN: — Como vou foder
você, Anastasia?
(Christian continua a mover os dedos, e as pernas
de Ana começam a tremer.)
ANA: — Por favor — (ela suspira
baixinho.)
CHRISTIAN: — O que você quer,
Anastasia?
ANA: — Você... agora (ela grita
em súplica.)
CHRISTIAN: — Fodo você assim...
assim... ou assim? As possibilidades são infinitas — (ele murmuro,
provocando-a.)
(Retirando a mão, Christian alcança o preservativo
da mesa de cabeceira e se ajoelha entre as pernas dela. Mantendo os olhos nos
dela, tira sua calcinha e a joga no chão. Ana o olha completamente excitada e
desejosa, e seus olhos se arregalam ao vê-lo desenrolar o preservativo no
membro ereto.)
CHRISTIAN: — Até que ponto isso é legal? — (ele
pergunta, agarrando sua ereção.)
ANA: — Eu falei de brincadeira
— (ela choraminga.)
CHRISTIAN: — Uma brincadeira? —
(ele levanta as sobrancelhas, a mão deslizando para cima e para baixo da
extensão do pênis.)
ANA: — Sim. Por favor,
Christian — (Ana implora desesperada.)
CHRISTIAN: — Você está rindo
agora?
ANA: — Não.
(Christian continua a se acariciar, olhando para
ela, louco de desejo. De súbito, ele a agarra, vira ela para baixo, deixando
sua bunda no ar. Ana se apóia nos cotovelos, e ele dá um tapa forte no traseiro
dela, em seguida, penetrando-a. Ana grita pelo tapa e pela agressão súbita de
Christian, gozando imediatamente.
Segurando seus quadris no lugar, Christian a penetra sem parar,
apertando os dentes com o prazer. Ana geme e choraminga sob ele, um brilho de
suor aparecendo em suas costas, e suas pernas começam a tremer.)
CHRISTIAN: — Vamos lá, Anastasia, mais uma vez, —
(ele rosna por entre os dentes cerrados, e continua a meter, Ana gritando seu
nome. Ele para, e finalmente goza dentro dela, caindo em cima do corpo feminino
e os dois ofegando juntos.)
CHRISTIAN: — Até que ponto isso
foi legal? — (ele pergunta com os dentes cerrados no ouvido dela, ainda
ofegante.)
(Ana está caída na cama, devastada, ofegando e com
os olhos fechados, quando Christian sai de dentro dela devagar, removendo o
preservativo. Levanta-se e começa a se vestir, quando acaba, volta para a cama,
a desamarra da gravata e lhe tira a camiseta. Virando, ela estica suas mãos e
dedos e reajusta seu sutiã, sorrindo, enquanto ele atira a colcha e o edredom
para cobri-los. Ana olha para ele aturdida e ele lhe devolve o sorriso, e
Christian se apóia num cotovelo.)
ANA: — Isso foi muito legal —
(ela murmura travessa.)
CHRISTIAN: — Lá vem de novo
essa palavra. — (ele sorri para ela.)
ANA: — Você não gosta dessa
palavra?
CHRISTIAN: — Não, ela
absolutamente não me atrai.
ANA: — Ah... não sei... parece
que ela tem um efeito muito positivo em você.
CHRISTIAN: — Agora sou um
efeito positivo? Poderia ferir um pouco mais meu ego, Srta. Steele?
ANA: — Acho que não há nada de
errado com seu ego.
CHRISTIAN: — Acha? — (ele
pergunta em tom amável. Ana o olha atentamente.)
ANA: — Por que você não gosta
de ser tocado? — (pergunta ela, com a voz doce e suave.)
CHRISTIAN: — Eu simplesmente
não gosto. — (ele beija sua testa.) — Então, aquele e-mail foi sua idéia de uma
brincadeira?
(Ana sorri e o encara
timidamente, encolhendo os ombros.)
CHRISTIAN: — Entendo. Então
você ainda está considerando a minha proposta?
ANA: — Sua proposta
indecente... continuo, sim. Mas tenho umas questões.
(Ele sorri aliviado.)
CHRISTIAN: — Eu ficaria
desapontado se não tivesse.
ANA: — Eu ia mandá-las por
e-mail, mas você meio que me interrompeu.
CHRISTIAN: — Coitus
interruptus.
ANA: — Viu? Sabia que você
tinha algum senso de humor. — (Ana sorri radiante.)
CHRISTIAN: — Só algumas coisas têm graça,
Anastasia. Pensei que você estivesse dizendo não, sem discussão.
ANA: — Ainda não sei. Ainda não decidi. Você vai
colocar uma coleira em mim?
CHRISTIAN: — Você andou
pesquisando. Não sei, Anastasia. Nunca coloquei uma coleira em ninguém.
ANA: — Alguém já colocou uma
coleira em você?
CHRISTIAN: — Sim.
ANA: — Foi a Mrs. Robinson?
CHRISTIAN: — Mrs. Robinson? — (Ele ri em voz alta, com a
cabeça jogada para trás. Ana sorri também.) — Vou contar a ela que você disse
isso, ela vai adorar.
(O sorriso de Ana murcha.)
ANA— Você ainda fala com ela? —
(ela diz em choque e indignação.)
CHRISTIAN: — Sim — (Christian
responde sério e cauteloso.)
ANA: — Entendo — (Ana diz em
tom cortante, não conseguindo disfarçar seu ciúme.) — Então você tem alguém com
quem pode discutir seu estilo de vida alternativo, mas eu não posso ter uma.
(Ele franze a testa.)
— Acho que nunca pensei nisso assim. Mrs. Robinson
fazia parte desse estilo de vida. Eu lhe disse que agora ela é uma boa amiga.
Se quiser, posso apresentar você a uma das minhas antigas submissas. Você
poderia conversar com ela.
(Ela engole em seco e o encara boquiaberta.)
ANA: — É isso que você chama de brincadeira?
CHRISTIAN: — Não, Anastasia. —
(Christian balança a cabeça seriamente. Ele tenta ajudá-la a ajeitar o sutiã,
mas ela o impede.)
ANA: — Não, vou fazer isso sozinha, muito obrigada
— ela responde bruscamente e puxa o edredom até o queixo.)
(Christian a encara confuso e
surpreso.)
CHRISTIAN: — Anastasia, eu ...
não quis te ofender.
ANA: — Eu não estou ofendida.
Estou chocada.
CHRISTIAN: — Chocada?
ANA: — Não quero falar com uma das suas
ex-namoradas... escravas... submissas... seja lá como você as chame — (Ana diz,
suspirando de raiva.)
CHRISTIAN: — Anastasia Steele, você está com
ciúmes? — (ele a encara desnorteado.)
(Ela ruboriza e se cala.)
ANA: — Você vai ficar?
CHRISTIAN: — Tenho um café da manhã de negócios
amanhã no Heathman. Além do mais, já lhe disse, não durmo com namoradas,
escravas, submissas nem com ninguém. Sexta-feira e sábado foram exceções. Isso
não vai se repetir — (ele diz simplesmente, e Ana aperta os lábios, assentindo,
sem olhar para ele.)
ANA: — Bem, agora estou
cansada.
CHRISTIAN: — Você está me
expulsando?
ANA: — Sim.
CHRISTIAN: — Bem, essa é outra
primeira vez — (ele resmunga, olhando especulativamente para ela.) — Então, não
há nada que queira discutir agora? Sobre o contrato? — (Christian pergunta,
como uma desculpa para continuar mais um pouco.)
ANA: — Não — (ela resmunga.)
CHRISTIAN: — Nossa, eu gostaria de dar uma boa
surra em você. Você se sentiria muito melhor, e eu também.
ANA: — Você não pode dizer esse tipo de coisa.
Ainda não assinei nada.
CHRISTIAN: — Um homem pode sonhar, Anastasia. —
(Ele inclina-se e a agarra pelo queixo.) — Quarta-feira? — (Ele murmura, e a
beija rapidamente nos lábios.)
ANA: — Quarta-feira — (ela
concorda.) — Acompanho você até a porta — (acrescenta ela em tom mais suave.) —
Se você me der um minuto. — (Ana senta, coloca a camisa e o empurra para obter
espaço na cama. Christian faz isso com relutância.)
ANA: — Por favor, passe para
mim a calça de moletom — (ela ordena, apontando para a calça.)
CHRISTIAN: — Sim, madame — (ele graceja, Ana
estreita os olhos para ele, e continua a vestir a calça.)
(Depois de se vestir, Ana coloca um elástico no
cabelo, tentando ajeitá-lo, e se dirige para a porta, abrindo para ver se vê
Kate. Kate não está na sala de estar. Christian a segue até a porta, e Ana
encara suas mãos. Christian para junto à porta, a agarra pelo queixo e a obriga
a olhá-lo. A testa dele enruga ligeiramente .
CHRISTIAN: — Você está bem? — (ele pergunta
acariciando o queixo dela com seu polegar.)
ANA: — Sim — (ela responde tímida.)
CHRISTIAN: — Quarta-feira — (ele diz, inclina-se e
a beija com ternura.)
(Christian
aprofunda o beijo, e Ana corresponde. Ele move as mãos pelo queixo dela e
depois para as mechas de cabelo, a respiração dos dois acelerando. Ela coloca
as mãos nos braços masculinos. Após o beijo, Christian encosta sua testa contra
a dela, de olhos fechados, com a voz tensa.)
CHRISTIAN: — Anastasia, o que
está fazendo comigo?
ANA: — Eu poderia dizer o mesmo
para você — (ela sussurra de volta.)
(Christian toma uma respiração profunda,
beija-a na testa e parte, avançando em passo decidido para o carro passando a
mão pelo cabelo. Enquanto abre a porta, levanta o olhar e lança um sorriso para
ela, Ana lhe sorri de volta. Ela fecha a porta, enquanto Christian entra no
carro. Ele dá uma última olhada para a porta, mas se surpreende ao não vê-la
mais lá. Ele franze a testa, liga o carro e dá um leve
sorriso, partindo dali. Ana volta para seu quarto, fechando a porta e se
apoiando nela, pensativa e com vontade de chorar. Com um soluço, ela deixa-se
cair no chão e cobre o rosto com as mãos, chorando.)
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(Kate bate na porta
suavemente.)
KATE: — Ana? — (ela sussurra.
Ana abre a porta. Ela olha para Ana e a abraça.) — O que está errado? O que lhe
fez esse bastardo repulsivo?
ANA: — Oh, Kate, nada que eu
não quisesse que me fizesse.
KATE: — Você está com o cabelo horrível, de quem
acabou de trepar.
(Ana ri, enxugando as lágrimas.)
ANA: — O sexo foi bom, não teve nada de horrível.
(Kate sorri.)
KATE: — Melhor. Por que você está chorando? Você
nunca chora. — (Kate pega uma escova oval na mesa em frente, senta atrás de
Ana, e muito devagar escova para tirar os nós.)
ANA: — Eu só não acho que nosso relacionamento está
indo a lugar nenhum. — (ela olha para os dedos.)
KATE: — Você não disse que ia
vê-lo só na quarta-feira?
ANA: — Sim, foi o que
combinamos.
KATE: — E por que ele apareceu
hoje por aqui?
ANA: — Porque lhe mandei um
e-mail.
KATE: — Pedindo para que ele
viesse?
ANA: — Não, lhe dizendo que não
queria voltar a vê-lo.
KATE: — E ele veio até aqui?
Ana, você é genial.
ANA: — A verdade é que era uma
brincadeira.
KATE: — Oh, agora sim não estou
entendendo nada.
(Ana explica os detalhes para ela.)
KATE: — Pensou que responderia
por email.
ANA: — Sim.
KATE: — Mas isso fez com que
ele viesse aqui.
ANA: — Sim.
KATE: — Eu diria que ele está
completamente apaixonado por você.
(Ana franze a testa.)
ANA: — Ele veio só para me
comer, é isso.
KATE: — Quem disse que o romantismo tinha morrido?
— (Kate murmura horrorizada. Ana encolhe os ombros, como desculpa.)
ANA: — Ele utiliza o sexo como
uma arma.
KATE: — Fode você para submetê-la? – (Kate sacode a
cabeça com desaprovação. Ana olha ruborizada para ela.)
KATE: — Ana, não a entendo por
que você deixa ele fazer amor com você.
ANA: — Não, Kate, não fazemos amor... A gente
fode... como diz Christian. Ele não está interessado em amor.
KATE: — Sabia que havia algo estranho nele. Tem
problema em assumir compromisso.
(Ana balança a cabeça concordando e suspira.)
ANA: — Eu acho que é uma situação bastante
esmagadora — (Ana murmura, e olha para Kate. — E o Elliot? — (pergunta, tentando mudar de
assunto. Kate dá um amplo sorriso.)
KATE: — Ele virá cedo no sábado para nos ajudar na
mudança.
(Kate abraça a escova com força contra seu peito, e
Ana a olha admirada. Ela se vira para Kate e a abraça.)
KATE: — Ah, quase tinha me
esquecido. Seu pai ligou quando estava... bem, ocupada. Parece que Bob teve um
pequeno acidente, assim, sua mãe e ele não poderão vir à entrega do diploma.
Mas seu pai estará aqui na quinta-feira. Ele quer que você ligue para ele.
ANA: — Oh... minha mãe não me
ligaria para me dizer isso. O Bob está bem?
KATE: — Sim. Ligue para ela de
manhã. Agora é tarde.
ANA: — Obrigada, Kate. Já estou bem, agora. Amanhã
ligarei também para o Ray. Acredito que vou me deitar.
(Kate sorri para ela, mas ainda preocupada. Quando
ela sai, Ana se senta e volta a ler o contrato, tomando notas. Uma vez que
termina, ligo o laptop para enviar um e-mail a Christian. Ela nota que há uma mensagem
dele.)
___________________________________________
De:
Christian Grey
Assunto: Hoje à noite
Data: 23 de
maio de 2011 23:16
Para:
Anastasia Steele
Srta. Steele,
Estou ansioso para receber suas anotações
sobre o contrato.
Até lá, durma bem, baby.
Christian Grey
CEO, Grey Enterprises Holdings, Inc.
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(Christian dá um gole em sua
bebida, enquanto vê uns e-mails de trabalho. Após se alongar e se levantar para
ir para a cama, o toque da caixa de mensagens mostra um e-mail de Ana.)
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De: Anastasia Steele
Assunto: Questões
Data: 24 de
maio de 2011 00:02
Para: Christian
Grey Caro
Sr. Grey,
Eis a
minha lista de questões. Estou ansiosa para discuti-las melhor no jantar de
quarta-feira.
Os números
se referem às cláusulas:
2: Não
tenho certeza de que isso é exclusivamente para o meu bem — i.e., para explorar
a minha sensualidade e os meus limites. Garanto que eu não precisaria de um
contrato de dez páginas para fazer isso. Com certeza isso é para o seu bem.
4: Como
sabe, o senhor é meu único parceiro sexual. Não uso drogas, e não fiz nenhuma
transfusão de sangue. É provável que eu seja segura. E o senhor?
8: Posso
terminar a qualquer momento se achar que o senhor não está se atendo aos
limites acordados. OK, gosto dessa.
9: Obedecê-lo em tudo? Aceitar sua
disciplina sem hesitação? Precisamos conversar sobre isso.
11: período experimental de um mês. Não
três.
12: Não
posso assumir o compromisso de todo fim de semana. Tenho minha vida, ou terei.
Quem sabe três fins de semana por mês?
15.2: Usar meu corpo da maneira que julgar
apropriada, sexualmente ou de outra maneira qualquer. Por favor, defina “outra
maneira qualquer”.
15.5: Toda a cláusula de disciplina. Não sei se
quero ser chicoteada, açoitada ou receber castigos corporais. Garanto que isso
iria contra as cláusulas 2-5. E também “por qualquer outro motivo”. Isso é
maldade — e o senhor disse que não era sádico.
15.10: Como se me emprestar para outra pessoa fosse
uma opção. Mas ainda bem que isso está aqui por escrito.
15.14: As Regras. Falarei mais sobre isso
depois.
15.19:
Tocar-me sem sua permissão. Qual é o problema? O senhor sabe que não faço isso,
afinal.
15.21: Disciplina, por favor consulte a
cláusula 15.5 acima.
15.22: Eu não posso olhar em seus olhos?
Por quê?
15.24: Por que eu não posso te tocar?
Regras:
Sono — eu vou concordar com seis horas.
Alimentação — Não vou comer alimentos de uma lista
específica. É a lista de alimentos ou eu - não tem negociação.
Roupas — contanto que eu só tenho que
vestir suas roupas quando estou com você... ok.
Exercícios — Concordamos com três horas, o
contrato ainda menciona quatro..
Limites Brandos:
Podemos examinar todos eles? Nada de introduzir mão
ou objetos de qualquer tipo. O que é suspensão? Grampos genitais — você deve
estar brincando.
Queira por
favor me informar dos planos para quarta-feira. Trabalho até as cinco da tarde
nesse dia.
Boa noite.
Ana
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De:
Christian Grey
Assunto: Questões
Data: 24 de
maio de 2011 00:07
Para:
Anastasia Steele
Senhorita Steele,
É uma longa
lista. Por que você ainda está acordada?
Christian Grey
CEO, Grey Enterprises Holdings, Inc.
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De: Anastasia Steele
Assunto: Virando a noite
Data: 24 de
maio de 2011 00:10
Para:
Christian Grey
Senhor,
Se está
lembrado, eu estava analisando esta lista quando fui distraída e levada para a
cama por um maníaco por controle que apareceu de surpresa.
Boa noite.
Ana
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(Christian ri em voz alta e balança a cabeça,
exasperado.)
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De:
Christian Grey
Assunto: Pare de virar a noite
Data: 24 de
maio de 2011 00:12
Para:
Anastasia Steele
VÁ PARA A CAMA, ANASTASIA.
Christian Grey
CEO & Maníaco por Controle, Grey
Enterprises Holdings, Inc.
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(Ana fica surpresa com a mensagem, e logo desliga o
laptop, deitando-se sem jeito na cama e fechando os olhos.)
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