sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Cinquenta Tons de Cinza - capítulo 12 (primeira temporada)




*


EXERCÍCIO DE ANA






(Ana procura seus tênis, usa uma calça de moletom e camiseta, faz um penteado Maria-chiquinha, e liga o ipod para correr. Ela abre a porta, e vê Kate saindo de seu carro, quase deixando as compras caírem quando vê Ana vestida com roupa corrida. Ana aceno para ela, não parando de correr, ouvindo Snow Patrol nos fones de ouvido. Ela passa pelo parque e para ao lado de um grande pinheiro e apoia as mãos nos joelhos, respirando com dificuldade. Respira fundo e dá a volta para casa. Chegando em casa, Kate prova todos os biquínis que usará nas férias em Barbados e pede a opinião de Ana sobre todos eles, enquanto a mesma está sentada, cansada.)
ANA: — Está fantástica, Kate — (ela diz no décimo experimento de Kate.) — Vou empacotar mais caixas — (mente, levando o laptop consigo, e logo manda um e-mail para Christian.)

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De: Anastásia Steele

Data: 23 de maio de 2011 20:33

Para: Christian Grey

Assunto: Chocada

Tudo bem, já vi o suficiente.

Foi legal te conhecer.

Ana

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(Ela aperta em enviar, se abraçando e rindo da piada. Ela espera alguns minutos pela resposta dele, mas nada vem. Ana começa a empacotar as caixas, como dissera a Kate. No hotel, Christian se senta na cadeira, e terminando de jantar, verifica alguns e-mails, enquanto dá mais um gole em sua taça de Sancerre.)







CHRISTIAN: — Tinha que ser Detroit — (ele resmunga em voz alta, e começa a ler.)

(Poucos minutos depois, ele recebe um som vindo da caixa de mensagem; uma mensagem de Ana. Ele relê várias vezes o e-mail, descrente. Ele se joga no encosto da cadeira, pasmo. Sem saber como agir, Christian puxa o laptop para responder o e-mail de Ana, mas seus dedos pairam sobre as teclas, não sabendo o que escrever. Ele respira fundo, e esfrega o queixo, formulando um plano, e momentos depois, ele entra no closet, pegando a gravata Jacquard de seda prateada. Da bolsa de viagem, tira alguns preservativos e os coloca dentro do bolso traseiro da calça, e em seguida, veste o casaco, e pega uma garrafa de vinho branco Chardonnay do minibar. Pega a chave do quarto, fecha a porta e vai em direção ao elevador para pegar o carro com o manobrista. Encostando com o carro em frente ao apartamento de Ana, Christian desce do carro e caminha a passos confiantes até a porta. Ele bate na porta e é atendido por Kate, que se surpreende por sua visita.)




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A VISITA DE CHRISTIAN



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KATE: — Oi, Christian. Ana não disse que você estava vindo. — (Ela fica de lado para deixá-lo entrar.) — Ela está no quarto. Vou chamá-la.

CHRISTIAN: — Não. Gostaria de surpreendê-la.

(Kate o encara desconfiada, mas depois suaviza o olhar.)

CHRISTIAN: — Onde está o quarto dela?

KATE: — Por ali, a primeira porta. — (Ela aponta para uma porta saindo da sala vazia.)

CHRISTIAN: — Obrigado.

(Deixando a jaqueta e o vinho gelado em cima de uma das caixas de embalagem, Christian abre a porta para encontrar um pequeno corredor com um par de quartos saindo dele. Depois de uma batida na porta do quarto, ele abre e encontra Ana sentada a uma pequena mesa, lendo o contrato, ouvindo música pelos fones de ouvido. Ana tamborila seus dedos num ritmo não audível. Christian a observa sem nada dizer. Ana levanta o olhar, e depara com Christian a olhando fixamente, vestido com uma calça cinza de flanela e uma camisa branca de linho, agitando brandamente a chave do carro. Ela arregala os olhos em espanto, e tira rapidamente os fones de ouvido.)

CHRISTIAN: — Boa noite, Anastásia — (ele diz friamente.) — Achei que seu e-mail merecia ser respondido pessoalmente — (explica em tom seco.)
(Ana abre a boca e torna a fechá-la, duas vezes, completamente muda.)
CHRISTIAN: — Posso me sentar?  — (ele pergunta, com  olhos  divertidos, enquanto ela balança a cabeça, encarando-o com descrença.)


CHRISTIAN: — Eu me perguntava como seria seu quarto — (Ele diz, e Ana olha ao redor, procurando uma forma de escapar.)


“Meu quarto é funcional, mas acolhedor, poucos móveis brancos de vime e uma cama de casal branca, de ferro, com uma colcha de patchwork que minha mãe fez quando estava em sua etapa de trabalhos caseiros. É azul céu e creme.”



CHRISTIAN: — É muito sereno e tranquilo aqui — ele murmura e sorri para ela.)
ANA: — Como...? — (ela sussurra, mas para, sua descrença ainda evidente em seu tom calmo.)

CHRISTIAN: — Eu ainda estou no The Heathman.
(Ana balança a cabeça.)

ANA: — Você gostaria de uma bebida?

CHRISTIAN: — Não, obrigado, Anastasia. — (ele esboça um meio sorriso, com a cabeça inclinada para o lado.) — Então, foi legal me conhecer? — (ele diz, enfatizando a palavra “legal”)
(Ela olha para as mãos no colo, os dedos nervosamente tocando contra as coxas.)

ANA: — Eu achei que você ia responder por e-mail — (diz ela em voz baixa, e sem saber, morde o lábio inferior.)

CHRISTIAN: — Você está mordendo seu lábio deliberadamente? — (ele pergunta sério, estreitando os olhos.)
(Ana pisca os olhos, abra a boca e solta o lábio.)

ANA: — Eu não estava ciente de que estava mordendo meu lábio — (ela murmura, com o rosto pálido.)

(Ambos se olham, o ar quase crepita entre eles. Christian está sentado muito perto dela, com seus olhos cinza impenetráveis, os cotovelos apoiados nos joelhos e as pernas separadas. Minha respiração encurta ao perceber que suas pupilas se dilatam. Inclina-se, desfaz uma trança muito devagar e separa o cabelo com os dedos. Ana fica com a respiração presa, não podendo se mover, e o olhando nos olhos. As mãos de Christian vão para a outra trança, tirando o elástico e desfazendo a trança com os dedos.)







CHRISTIAN: — Então você decidiu por algum exercício? — (ele diz de forma suave, colocando o cabelo de Ana atrás da orelha dela. A respiração de Ana se acelera, enquanto ele acaricia o lóbulo de sua orelha.) — Por que?

ANA: — Eu precisava de tempo para pensar

CHRISTIAN: — Pensar sobre o que, Anastasia?

ANA: — Você.
CHRISTIAN: — E você decidiu que era bom ter me conhecido? Você quer dizer me conhecer no sentido bíblico?"

(Ana ruboriza.)
ANA: — Eu não achei que você estivesse familiarizado com a Bíblia.

CHRISTIAN: — Fui para a escola dominical, Anastasia. Ela me ensinou muita coisa.

ANA: — Não me lembro de ler sobre grampos de mamilo na Bíblia. Talvez você tenha sido ensinado a partir de uma tradução moderna. — (os lábios de Christian se arqueiam com um ligeiro sorriso e Ana dirige o olhar para a boca dele, com os olhos provocantes.

CHRISTIAN: — Bem, achei que devia vir até aqui para lembrá-la de como foi legal me conhecer.

(Ana o encara de boca aberta em surpresa, mas ele desliza os dedos sob o queixo dela, persuadindo a fechá-la.)

CHRISTIAN: — O que você diz disso, senhorita Steele? — (ele sussurra, ambos se olhando desejosamente.)


“Seus lábios estão entreabertos, está esperando, alerta para atacar. O desejo, agudo, líquido e fumegante - arde no mais profundo de meu ventre.”



(Ana se adianta e lança-se sobre ele, mas Christian agarra seus braços antes que ela possa tocá-lo, e a vira para que caia na cama, debaixo dele, e coloca os braços dela esticados por cima da cabeça. Com a mão livre, Christian agarra o rosto dela e a beijo impiedosamente, o corpo de Ana se elevando em resposta e o beijando de volta com igual ardor. Ana se contorce por mais, mas Christian para e olha para ela.)

CHRISTIAN: — Confia em mim? — (ele pergunta, quando Ana abre os olhos.)

(Ela acena a cabeça com entusiasmo, e ele tira a gravata do bolso de trás minha calça para que ela possa vê-la. Ele senta montado nela e, tendo seus dois pulsos oferecidos, os amarra a um dos eixos de ferro da cabeceira da cama, puxando o nó para comprovar que está seguro. Ana se contorce debaixo dele, testando as amarras, mas a gravata se mantém firme. Ele se levanta e fica em pé junto à cama, a olhando com olhos turvos de desejo.)





CHRISTIAN: — Assim é melhor — (murmura e esboça um sorriso perverso. Inclina-se e começa a me desamarrar o tênis dela.)
ANA: — Não — (Ana resmunga com vergonha, tentando retirar o pé.)
CHRISTIAN: — Se você se debater, amarro seus pés também. Se fizer algum barulho, Anastasia, eu a amordaço. Fique quieta. Katherine agora deve estar lá fora ouvindo.





“Sinto-o por todo meu corpo. Deseja-me, e isso provoca estranhas e deliciosas sensações dentro de mim. Não quer a Kate, com seus minúsculos biquínis, nem a uma das quinze, nem à malvada senhora Robinson. Quer a mim. Este formoso homem me deseja. Minha deusa interior brilha tanto que poderia iluminar toda a cidade de Portland.”



(Ana fica quieta, e Christian tira os tênis, as meias, e a calça de moletom dela. Ele a levanta, retira a colcha e o edredom da cama, e a coloca de barriga para cima sobre os lençóis. Ana morde o lábio, desejosa e excitada.)
CHRISTIAN: — Vejamos. — (ele passa a língua lentamente pelo lábio inferior.) — Está mordendo o lábio, Anastásia. Sabe o efeito que tem sobre mim. — (Pressiona seu longo dedo indicador na boca dela como advertência.)
(Christian tira seus sapatos e meias, desabotoa o primeiro botão da calça, e removo a camisa. Ana não tira os olhos dele.)

CHRISTIAN: — Acho que você já viu muito. — (ele sorri maliciosamente, e volta a sentar-se em cima dela, pegando a barra de sua camiseta e a enrolando em seu corpo, mas ao invés de tirá-la, ele deixa a parte enrolada sobre os olhos dela.)






CHRISTIAN: — Hum — (murmura satisfeito.) — isso só fica melhor e melhor. Vou buscar uma bebida.
(Christian se inclina, a beija brandamente nos lábios, e sai do quarto, deixando a porta entreaberta e entrando na sala para recuperar a garrafa de vinho. Kate levanta os olhos de onde está sentada no sofá, lendo, e as sobrancelhas sobem em surpresa ao vê-lo seminu.)






CHRISTIAN: — Kate, onde eu posso encontrar taças, gelo e um saca-rolhas? — (pergunta, ignorando sua expressão escandalizada.)
KATE: — Hum. Na cozinha. Vou pegá-los para você. Onde está Ana?

CHRISTIAN: — Ela está um pouco ocupada no momento, mas quer uma bebida — (ele pega a garrafa de chardonnay.)

KATE: — Oh, entendo.
(Christian anda até a cozinha, onde Kate aponta para algumas taças no balcão. Ela lhe dá um saca-rolhas e da geladeira ela retira uma bandeja de gelo e quebra os cubos.)
KATE: — Nós ainda temos que embalar isso aqui. Você sabe que Elliot está nos ajudando na mudança — (o tom de Kate é uma crítica.)

CHRISTIAN: — Ele está? — (Christian soa desinteressado enquanto abre o vinho.) — Basta colocar o gelo nas taças. — (Ele aponta as taças com o queixo.) — É um chardonnay. Vai ser mais bebível com o gelo.

KATE: — Achei que você era do tipo de cara que só toma vinho tinto — (diz ela, quando ele serve o vinho.) — Você virá ajudar Ana com a mudança?
CHRISTIAN: — Não. Não posso — (ele responde em voz cortante.)
(Kate estreita os lábios e o encara em desaprovação. Christian a ignora e sai da sala a passos confiantes. Ele volta para o quarto de Ana e fecha a porta atrás de si, colocando o vinho na mesa de cabeceira, tirando o envelope de camisinha da calça e a colocando ao lado do vinho. Em seguida, deixa cair a calça e cueca no chão, libertando sua ereção. Ele toma um gole de vinho e olho para Ana. O rosto dela se volta para ele, os lábios entreabertos com antecipação. Tomando a taça, senta montado nela mais uma vez.)

CHRISTIAN: — Você está com sede, Anastasia?
ANA: — Sim — (ela sussurra.)

(Tomando um gole de vinho, ele se inclina e a beija, derramando o vinho em sua boca. Ela lambe com apreciação.)

CHRISTIAN: — Mais? — (ele pergunta.)

(Ela acena a cabeça, sorrindo, e ele lhe dá.)

CHRISTIAN: — Não vamos longe demais; nós sabemos que sua capacidade para o álcool é limitada, Anastasia — (ele a provoca, e Ana sorri. Inclinando-se, Christian derrama mais outro gole de vinho na boca dela, que se contorce debaixo dele.)

CHRISTIAN: — Isto é legal? — (ele pergunta, quando se deita ao lado dela.)

(Ana se acalma e respira fundo. Christian toma outro gole de vinho, e a beija, empurrando um pequeno pedaço de gelo entre seus lábios, em seguida, deixa um rastro de beijos gelados pela sua pele, da garganta até o umbigo. Lá, coloca o outro pedacinho de gelo e um pouco de vinho. Ana treme de excitação.




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CHRISTIAN: — Agora você tem que ficar quieta. Se você se mexer, Anastasia, vai molhar a cama toda com o vinho. — (ele diz voz baixa, e a beija novamente logo acima do umbigo. Os quadris de Ana flexionam.) — Oh não. Se derramar o vinho, vou castigá-la, Srta. Steele.

(Ela geme em resposta e puxa a gravata. Ele abaixa com um dedo os bojos do sutiã, a deixando com os seios empinados. Inclina-se, beija e pega os mamilos com os lábios, provocando-os.)
CHRISTIAN: — O quanto isso é legal? — (ele sussurra, e sopra delicadamente sobre um mamilo.)

ANA: — Ah! — (Ana suspira.)

(Pegando mais um pedaço de gelo da boca, lentamente passa o gelo sobre o mamilo, circulando algumas vezes. Ana geme debaixo dele. Transferindo o gelo para os dedos, ele continua a torturar cada mamilo com os lábios e o restante do cubo de gelo que está derretendo em seus dedos. Ana fica tensa, choramingando e ofegante debaixo dele, mas conseguindo ficar parada.)






CHRISTIAN: — Se você derramar o vinho, não vou deixar você gozar — (ele adverte.)
ANA: — Oh. Por Favor. Christian. Senhor. Por favor — (implora.)
(Christian sorri e roça os dedos sobre o corpo dela, em direção a calcinha, provocando a pele macia. Ana flexiona sua pélvis, derramando o vinho e o gelo derretido do seu umbigo. Ele se move rapidamente para lamber, beijando e sugando-o do corpo feminino.)
CHRISTIAN: — Oh, Anastasia, baby, você se mexeu. O que eu vou fazer com você? (Desliza os dedos em sua calcinha e roça seu clitóris.)
ANA: — Ah! — (ela choraminga.)

CHRISTIAN: — Oh, baby — (ele sussurra, com reverência, sentindo ela molhada.)

(Christian empurra o indicador e o dedo médio dentro dela e Ana treme.)

CHRISTIAN: — Pronta para mim tão cedo — (ele murmura, e empurra os dois dedos lentamente para dentro e para fora dela, e Ana solta um longo gemido. Ana levanta o quadril, se movendo conforme o ritmo dos dedos dele.) — Você é uma menina voraz.

(Christian continua com o entra e sai dos dedos, enquanto seu polegar circula e pressiona o clitóris de Ana. Ela grita, seu corpo arqueando debaixo dele. Ele aproxima a outra mão, tirando sua camiseta da cabeça. Ela abre os olhos, piscando na luz suave.)

ANA: — Quero tocar em você — (diz ela, com a voz rouca e cheia de necessidade.)

CHRISTIAN: — Eu sei. — (ele murmura, inclina-se e a beija sem deixar de mover os dedos ritmicamente dentro do corpo, dela, fazendo círculos e pressionando com o polegar. Ana o beija de volta com igual ardor. Ele segura o topo da cabeça dela com a outra mão, mantendo-a no lugar, e continua a beijá-la e a enfiar os dedos.)
(Ana sente as pernas endurecerem, prestes a gozar, quando Christian para os movimentos, mas ele volta a enfiar ritmicamente, continuando a beijá-la. Christian quebra o beijo de forma suave, e suspira no ouvido dela.)
CHRISTIAN: — Este é o seu castigo, tão perto e tão longe. Isso é legal?
ANA:— Por favor — (ela choraminga e puxa os braços amarrados.)
CHRISTIAN: — Como vou foder você, Anastasia?

(Christian continua a mover os dedos, e as pernas de Ana começam a tremer.)

ANA: — Por favor — (ela suspira baixinho.)
CHRISTIAN: — O que você quer, Anastasia?
ANA: — Você... agora (ela grita em súplica.)

CHRISTIAN: — Fodo você assim... assim... ou assim? As possibilidades são infinitas — (ele murmuro, provocando-a.)

(Retirando a mão, Christian alcança o preservativo da mesa de cabeceira e se ajoelha entre as pernas dela. Mantendo os olhos nos dela, tira sua calcinha e a joga no chão. Ana o olha completamente excitada e desejosa, e seus olhos se arregalam ao vê-lo desenrolar o preservativo no membro ereto.)

CHRISTIAN: — Até que ponto isso é legal? — (ele pergunta, agarrando sua ereção.)

ANA: — Eu falei de brincadeira — (ela choraminga.)

CHRISTIAN: — Uma brincadeira? — (ele levanta as sobrancelhas, a mão deslizando para cima e para baixo da extensão do pênis.)

ANA: — Sim. Por favor, Christian — (Ana implora desesperada.)

CHRISTIAN: — Você está rindo agora?

ANA: — Não.

(Christian continua a se acariciar, olhando para ela, louco de desejo. De súbito, ele a agarra, vira ela para baixo, deixando sua bunda no ar. Ana se apóia nos cotovelos, e ele dá um tapa forte no traseiro dela, em seguida, penetrando-a. Ana grita pelo tapa e pela agressão súbita de Christian, gozando imediatamente.  Segurando seus quadris no lugar, Christian a penetra sem parar, apertando os dentes com o prazer. Ana geme e choraminga sob ele, um brilho de suor aparecendo em suas costas, e suas pernas começam a tremer.)




CHRISTIAN: — Vamos lá, Anastasia, mais uma vez, — (ele rosna por entre os dentes cerrados, e continua a meter, Ana gritando seu nome. Ele para, e finalmente goza dentro dela, caindo em cima do corpo feminino e os dois ofegando juntos.)

CHRISTIAN: — Até que ponto isso foi legal? — (ele pergunta com os dentes cerrados no ouvido dela, ainda ofegante.)




(Ana está caída na cama, devastada, ofegando e com os olhos fechados, quando Christian sai de dentro dela devagar, removendo o preservativo. Levanta-se e começa a se vestir, quando acaba, volta para a cama, a desamarra da gravata e lhe tira a camiseta. Virando, ela estica suas mãos e dedos e reajusta seu sutiã, sorrindo, enquanto ele atira a colcha e o edredom para cobri-los. Ana olha para ele aturdida e ele lhe devolve o sorriso, e Christian se apóia num cotovelo.)
ANA: — Isso foi muito legal — (ela murmura travessa.)
CHRISTIAN: — Lá vem de novo essa palavra. — (ele sorri para ela.)

ANA: — Você não gosta dessa palavra?

CHRISTIAN: — Não, ela absolutamente não me atrai.

ANA: — Ah... não sei... parece que ela tem um efeito muito positivo em você.

CHRISTIAN: — Agora sou um efeito positivo? Poderia ferir um pouco mais meu ego, Srta. Steele?

ANA: — Acho que não há nada de errado com seu ego.
CHRISTIAN: — Acha? — (ele pergunta em tom amável. Ana o olha atentamente.)

ANA: — Por que você não gosta de ser tocado? — (pergunta ela, com a voz doce e suave.)

CHRISTIAN: — Eu simplesmente não gosto. — (ele beija sua testa.) — Então, aquele e-mail foi sua idéia de uma brincadeira?

(Ana sorri e o encara timidamente, encolhendo os ombros.)

CHRISTIAN: — Entendo. Então você ainda está considerando a minha proposta?
ANA: — Sua proposta indecente... continuo, sim. Mas tenho umas questões.
(Ele sorri aliviado.)
CHRISTIAN: — Eu ficaria desapontado se não tivesse.
ANA: — Eu ia mandá-las por e-mail, mas você meio que me interrompeu.
CHRISTIAN: — Coitus interruptus.
ANA: — Viu? Sabia que você tinha algum senso de humor. — (Ana sorri radiante.)

CHRISTIAN: — Só algumas coisas têm graça, Anastasia. Pensei que você estivesse dizendo não, sem discussão.

ANA: — Ainda não sei. Ainda não decidi. Você vai colocar uma coleira em mim?

CHRISTIAN: — Você andou pesquisando. Não sei, Anastasia. Nunca coloquei uma coleira em ninguém.

ANA: — Alguém já colocou uma coleira em você?

CHRISTIAN: — Sim.





ANA: — Foi a Mrs. Robinson?
CHRISTIAN: — Mrs. Robinson? — (Ele ri em voz alta, com a cabeça jogada para trás. Ana sorri também.) — Vou contar a ela que você disse isso, ela vai adorar.
(O sorriso de Ana murcha.)
ANA— Você ainda fala com ela? — (ela diz em choque e indignação.)

CHRISTIAN: — Sim — (Christian responde sério e cauteloso.)

ANA: — Entendo — (Ana diz em tom cortante, não conseguindo disfarçar seu ciúme.) — Então você tem alguém com quem pode discutir seu estilo de vida alternativo, mas eu não posso ter uma.
(Ele franze a testa.)


— Acho que nunca pensei nisso assim. Mrs. Robinson fazia parte desse estilo de vida. Eu lhe disse que agora ela é uma boa amiga. Se quiser, posso apresentar você a uma das minhas antigas submissas. Você poderia conversar com ela.
(Ela engole em seco e o encara boquiaberta.)
ANA: — É isso que você chama de brincadeira?

CHRISTIAN: — Não, Anastasia. — (Christian balança a cabeça seriamente. Ele tenta ajudá-la a ajeitar o sutiã, mas ela o impede.)


ANA: — Não, vou fazer isso sozinha, muito obrigada — ela responde bruscamente e puxa o edredom até o queixo.)

(Christian a encara confuso e surpreso.)

CHRISTIAN: — Anastasia, eu ... não quis te ofender.

ANA: — Eu não estou ofendida. Estou chocada.
CHRISTIAN: — Chocada?

ANA: — Não quero falar com uma das suas ex-namoradas... escravas... submissas... seja lá como você as chame — (Ana diz, suspirando de raiva.)

CHRISTIAN: — Anastasia Steele, você está com ciúmes? — (ele a encara desnorteado.)

(Ela ruboriza e se cala.)

ANA: — Você vai ficar?

CHRISTIAN: — Tenho um café da manhã de negócios amanhã no Heathman. Além do mais, já lhe disse, não durmo com namoradas, escravas, submissas nem com ninguém. Sexta-feira e sábado foram exceções. Isso não vai se repetir — (ele diz simplesmente, e Ana aperta os lábios, assentindo, sem olhar para ele.)
ANA: — Bem, agora estou cansada.

CHRISTIAN: — Você está me expulsando?

ANA: — Sim.

CHRISTIAN: — Bem, essa é outra primeira vez — (ele resmunga, olhando especulativamente para ela.) — Então, não há nada que queira discutir agora? Sobre o contrato? — (Christian pergunta, como uma desculpa para continuar mais um pouco.)

ANA: — Não — (ela resmunga.)

CHRISTIAN: — Nossa, eu gostaria de dar uma boa surra em você. Você se sentiria muito melhor, e eu também.

ANA: — Você não pode dizer esse tipo de coisa. Ainda não assinei nada.
CHRISTIAN: — Um homem pode sonhar, Anastasia. — (Ele inclina-se e a agarra pelo queixo.) — Quarta-feira? — (Ele murmura, e a beija rapidamente nos lábios.)

ANA: — Quarta-feira — (ela concorda.) — Acompanho você até a porta — (acrescenta ela em tom mais suave.) — Se você me der um minuto. — (Ana senta, coloca a camisa e o empurra para obter espaço na cama. Christian faz isso com relutância.)

ANA: — Por favor, passe para mim a calça de moletom — (ela ordena, apontando para a calça.)

CHRISTIAN: — Sim, madame — (ele graceja, Ana estreita os olhos para ele, e continua a vestir a calça.)
(Depois de se vestir, Ana coloca um elástico no cabelo, tentando ajeitá-lo, e se dirige para a porta, abrindo para ver se vê Kate. Kate não está na sala de estar. Christian a segue até a porta, e Ana encara suas mãos. Christian para junto à porta, a agarra pelo queixo e a obriga a olhá-lo. A testa dele enruga ligeiramente .

CHRISTIAN: — Você está bem? — (ele pergunta acariciando o queixo dela com seu polegar.)
ANA: — Sim — (ela responde tímida.)

CHRISTIAN: — Quarta-feira — (ele diz, inclina-se e a beija com ternura.)
 (Christian aprofunda o beijo, e Ana corresponde. Ele move as mãos pelo queixo dela e depois para as mechas de cabelo, a respiração dos dois acelerando. Ela coloca as mãos nos braços masculinos. Após o beijo, Christian encosta sua testa contra a dela, de olhos fechados, com a voz tensa.)
CHRISTIAN: — Anastasia, o que está fazendo comigo?

ANA: — Eu poderia dizer o mesmo para você — (ela sussurra de volta.)
 (Christian toma uma respiração profunda, beija-a na testa e parte, avançando em passo decidido para o carro passando a mão pelo cabelo. Enquanto abre a porta, levanta o olhar e lança um sorriso para ela, Ana lhe sorri de volta. Ela fecha a porta, enquanto Christian entra no carro. Ele dá uma última olhada para a porta, mas se surpreende ao não vê-la mais lá. Ele franze a testa, liga o carro e dá um leve sorriso, partindo dali. Ana volta para seu quarto, fechando a porta e se apoiando nela, pensativa e com vontade de chorar. Com um soluço, ela deixa-se cair no chão e cobre o rosto com as mãos, chorando.)




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(Kate bate na porta suavemente.)

KATE: — Ana? — (ela sussurra. Ana abre a porta. Ela olha para Ana e a abraça.) — O que está errado? O que lhe fez esse bastardo repulsivo?

ANA: — Oh, Kate, nada que eu não quisesse que me fizesse.
KATE: — Você está com o cabelo horrível, de quem acabou de trepar.
(Ana ri, enxugando as lágrimas.)
ANA: — O sexo foi bom, não teve nada de horrível.
(Kate sorri.)
KATE: — Melhor. Por que você está chorando? Você nunca chora. — (Kate pega uma escova oval na mesa em frente, senta atrás de Ana, e muito devagar escova para tirar os nós.)

ANA: — Eu só não acho que nosso relacionamento está indo a lugar nenhum. — (ela olha para os dedos.)
KATE: — Você não disse que ia vê-lo só na quarta-feira?

ANA: — Sim, foi o que combinamos.

KATE: — E por que ele apareceu hoje por aqui?

ANA: — Porque lhe mandei um e-mail.

KATE: — Pedindo para que ele viesse?

ANA: — Não, lhe dizendo que não queria voltar a vê-lo.

KATE: — E ele veio até aqui? Ana, você é genial.

ANA: — A verdade é que era uma brincadeira.

KATE: — Oh, agora sim não estou entendendo nada.

(Ana explica os detalhes para ela.)
KATE: — Pensou que responderia por email.

ANA: — Sim.

KATE: — Mas isso fez com que ele viesse aqui.

ANA: — Sim.

KATE: — Eu diria que ele está completamente apaixonado por você.

(Ana franze a testa.)

ANA: — Ele veio só para me comer, é isso.
KATE: — Quem disse que o romantismo tinha morrido? — (Kate murmura horrorizada. Ana encolhe os ombros, como desculpa.)
ANA: — Ele utiliza o sexo como uma arma.

KATE: — Fode você para submetê-la? – (Kate sacode a cabeça com desaprovação. Ana olha ruborizada para ela.)

KATE: — Ana, não a entendo por que você deixa ele fazer amor com você.

ANA: — Não, Kate, não fazemos amor... A gente fode... como diz Christian. Ele não está interessado em amor.
KATE: — Sabia que havia algo estranho nele. Tem problema em assumir compromisso.
(Ana balança a cabeça concordando e suspira.)
ANA: — Eu acho que é uma situação bastante esmagadora — (Ana murmura, e olha para Kate. — E o Elliot? — (pergunta, tentando mudar de assunto. Kate dá um amplo sorriso.)





KATE: — Ele virá cedo no sábado para nos ajudar na mudança.
(Kate abraça a escova com força contra seu peito, e Ana a olha admirada. Ela se vira para Kate e a abraça.)

KATE: — Ah, quase tinha me esquecido. Seu pai ligou quando estava... bem, ocupada. Parece que Bob teve um pequeno acidente, assim, sua mãe e ele não poderão vir à entrega do diploma. Mas seu pai estará aqui na quinta-feira. Ele quer que você ligue para ele.
ANA: — Oh... minha mãe não me ligaria para me dizer isso. O Bob está bem?

KATE: — Sim. Ligue para ela de manhã. Agora é tarde.

ANA: — Obrigada, Kate. Já estou bem, agora. Amanhã ligarei também para o Ray. Acredito que vou me deitar.
(Kate sorri para ela, mas ainda preocupada. Quando ela sai, Ana se senta e volta a ler o contrato, tomando notas. Uma vez que termina, ligo o laptop para enviar um e-mail a Christian. Ela nota que há uma mensagem dele.)

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De: Christian Grey

Assunto: Hoje à noite

Data: 23 de maio de 2011 23:16

Para: Anastasia Steele


Srta. Steele,

Estou ansioso para receber suas anotações sobre o contrato.

Até lá, durma bem, baby.


Christian Grey

CEO, Grey Enterprises Holdings, Inc.

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(Christian dá um gole em sua bebida, enquanto vê uns e-mails de trabalho. Após se alongar e se levantar para ir para a cama, o toque da caixa de mensagens mostra um e-mail de Ana.)

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De: Anastasia Steele

Assunto: Questões

Data: 24 de maio de 2011 00:02

Para: Christian

Grey Caro Sr. Grey,
Eis a minha lista de questões. Estou ansiosa para discuti-las melhor no jantar de quarta-feira.
Os números se referem às cláusulas:

2:  Não tenho certeza de que isso é exclusivamente para o meu bem — i.e., para explorar a minha sensualidade e os meus limites. Garanto que eu não precisaria de um contrato de dez páginas para fazer isso. Com certeza isso é para o seu bem.


4:  Como sabe, o senhor é meu único parceiro sexual. Não uso drogas, e não fiz nenhuma transfusão de sangue. É provável que eu seja segura. E o senhor?


8:  Posso terminar a qualquer momento se achar que o senhor não está se atendo aos limites acordados. OK, gosto dessa.


9: Obedecê-lo em tudo? Aceitar sua disciplina sem hesitação? Precisamos conversar sobre isso.

11: período experimental de um mês. Não três.


12:  Não posso assumir o compromisso de todo fim de semana. Tenho minha vida, ou terei. Quem sabe três fins de semana por mês?


15.2: Usar meu corpo da maneira que julgar apropriada, sexualmente ou de outra maneira qualquer. Por favor, defina “outra maneira qualquer”.


15.5: Toda a cláusula de disciplina. Não sei se quero ser chicoteada, açoitada ou receber castigos corporais. Garanto que isso iria contra as cláusulas 2-5. E também “por qualquer outro motivo”. Isso é maldade — e o senhor disse que não era sádico.


15.10: Como se me emprestar para outra pessoa fosse uma opção. Mas ainda bem que isso está aqui por escrito.


15.14: As Regras. Falarei mais sobre isso depois.


15.19: Tocar-me sem sua permissão. Qual é o problema? O senhor sabe que não faço isso, afinal.
15.21: Disciplina, por favor consulte a cláusula 15.5 acima.

15.22: Eu não posso olhar em seus olhos? Por quê?

15.24: Por que eu não posso te tocar?

Regras:


Sono — eu vou concordar com seis horas.

Alimentação — Não vou comer alimentos de uma lista específica. É a lista de alimentos ou eu - não tem negociação.


Roupas — contanto que eu só tenho que vestir suas roupas quando estou com você... ok.

Exercícios — Concordamos com três horas, o contrato ainda menciona quatro..

Limites Brandos:


Podemos examinar todos eles? Nada de introduzir mão ou objetos de qualquer tipo. O que é suspensão? Grampos genitais — você deve estar brincando.


Queira por favor me informar dos planos para quarta-feira. Trabalho até as cinco da tarde nesse dia.


Boa noite.

Ana

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De: Christian Grey

Assunto: Questões

Data: 24 de maio de 2011 00:07

Para: Anastasia Steele


Senhorita Steele,

É   uma longa lista. Por que você ainda está acordada?

Christian Grey

CEO, Grey Enterprises Holdings, Inc.

___________________________________________

De: Anastasia Steele

Assunto: Virando a noite

Data: 24 de maio de 2011 00:10

Para: Christian Grey


Senhor,

Se está lembrado, eu estava analisando esta lista quando fui distraída e levada para a cama por um maníaco por controle que apareceu de surpresa.


Boa noite.

Ana

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(Christian ri em voz alta e balança a cabeça, exasperado.)

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De: Christian Grey

Assunto: Pare de virar a noite

Data: 24 de maio de 2011 00:12

Para: Anastasia Steele


VÁ PARA A CAMA, ANASTASIA.


Christian Grey

CEO & Maníaco por Controle, Grey Enterprises Holdings, Inc.

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(Ana fica surpresa com a mensagem, e logo desliga o laptop, deitando-se sem jeito na cama e fechando os olhos.)


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