O SONHO DE
CHRISTIAN
(VG)
"Mamãe foi embora. Às vezes, ela sai. E fico sozinho. Eu, os meus carros e meu cobertorzinho. Quando chega em casa ela dorme no sofá. O sofá é marrom e pegajoso. Ela está cansada. Às vezes eu a cubro com o meu cobertorzinho. Às vezes chega com algo para comer. Gosto desses dias. Temos pão e manteiga. E às vezes temos macrami e queijo. Esse é o meu favorito. Hoje a mamãe saiu. Eu brinco com meus carros. Eles correm rápido no chão. Minha mãe se foi. Ela vai voltar. Ela vai. Quando é que mamãe vai chegar em casa? Está escuro agora, e minha mãe se foi. Eu posso alcançar a luz quando ficando de pé no banco. Liga. Desliga. Liga. Desliga. Liga. Desliga. Claro. Escuro. Claro. Escuro. Claro. Estou com fome. Como o queijo. Há queijo na geladeira. Queijo com pele azul. Quando é que mamãe vai chegar em casa? Às vezes, ela chega em casa com ele. Eu o odeio. Eu me escondo quando ele vem. Meu lugar favorito é no armário de minha mamãe. Cheira a mamãe. Cheira a mamãe quando ela está feliz. Quando é que mamãe vai chegar em casa? Minha cama é fria. E eu estou com fome. Eu tenho o meu cobertorzinho e os meus carros, mas não a minha mamãe. Quando é que mamãe vai chegar em casa?"
__________
***
(VEF)
(Christian vai para o treino com Taylor logo após
banhar-se. Taylor segura o saco de pancadas, enquanto Christian soca e chuta
com força.)
TAYLOR: — O senhor vai ver a Srta. Steele hoje, senhor? — (Taylor
pergunta.)
CHRISTIAN: — Sim — (ele responde.) — Não seguro, mas vou tentar.
TAYLOR: — Boa sorte, senhor — (diz ele.)
(Christian para por um segundo e tenta não
sorrir, e soca o saco mais um tempo.)
__________
***
O SONHO DE ANA
(Christian está de pé acima de Ana, segurando um
chicote de couro trançado. Ele usa apenas um jeans, desbotado e rasgado. Ele
golpeia o chicote lentamente em sua palma sem deixar de olhar para ela,
sorrindo, triunfante. Ana não consegue se mover, estando nua e algemada, de
braços abertos, em uma grande cama de dossel. Avançando, ele arrasta a ponta do
chicote da testa dela para baixo e pelo comprimento do nariz, fazendo com que
ela cheire o couro, depois sobre os lábios entreabertos. Ana ofega. Ele empurra a ponta do chicote
na boca dela.)
CHRISTIAN: — Chupe isso — (ele ordena, mas com a
voz suave.)
(A boca dela fecha acima da ponta à medida que
obedece o comando.)
CHRISTIAN: — Já chega — (ele
ordena.)
(Ela arqueja mais uma vez,
enquanto ele arrasta o chicote da boca, trilhando o caminho para baixo, pelo
queixo, no pescoço e para a garganta. Ele gira o chicote lentamente, em seguida
continua a arrastar a ponta do chicote para baixo no corpo feminino, ao longo
do esterno, entre os seios, acima do torso, até o umbigo. Ana arqueja,
torcendo-se na cama, e apertando as algemas que prendem seus pulsos e
tornozelos. Christian roda a ponta ao redor do umbigo dela, então continua a
arrastar a ponta de couro para baixo, para o pelo pubiano e para o clitóris.
Ele sacode o chicote e bate com força no clitóris e Ana goza, gritando de
prazer.)
*
(Abruptamente, Ana desperta, com a respiração
ofegante, coberta de suor. Ela se senta ereta, chocada, e olha para o relógio
de alarme, mostrando ser oito horas da manhã. Ela põe as mãos na cabeça, ainda
desorientada e ofegante. Kate está se movimentando dentro da cozinha, quando
Ana entra cambaleante.)
KATE: — Ana, você está bem? Você parece estranha. A
jaqueta que você está vestindo é de Christian?
ANA: — Eu estou bem. — (ela diz, evitando encarar
Kate.) — Sim, a jaqueta é Christian.
(Kate franze a testa.)
KATE: — Você dormiu?
ANA: — Não muito bem.
(Kate assente desconfiada.)
KATE: — Como foi o jantar?
ANA: — Nós comemos ostras. Seguidas por bacalhau,
então eu diria que foi piscoso [botar o significado em link].
KATE: — Ugh… — (Kate faz uma careta.) — Eu odeio
ostras, eu não quero saber sobre a comida. Como estava Christian? Sobre o que
você conversou?
ANA: — Ele foi atencioso — (Ana
diz vagamente.) — Ele não aprova a Wanda.
KATE: — Quem, Ana? Isto é notícia velha. Por que
você está sendo tão modesta? Desista, amiga.
ANA: — Oh, Kate, nós conversamos sobre muitas
coisas. Você sabe, o quão exigente ele é sobre comida. Incidentemente, ele
gostou de seu vestido. — (A água da chaleira ferve, então Ana se adianta para
fazer chá.) — Você quer chá? Quer que eu ouça o seu discurso para hoje?
KATE: — Sim, por favor. Eu trabalhei nele ontem à
noite, com Lilah. Eu vou buscá-la. E sim, eu adoraria um chá. — (Kate corre
para fora da cozinha, enquanto Ana abre o pequeno pacote que pegou no armário.)
(Kate volta para a cozinha com seu laptop. Ana se
concentra no pão que está passando manteiga, e escuta, pacientemente, Kate
ensaiar seu discurso.)
*
A FORMATURA
(Ana está vestida e pronta, e abre a porta da
frente, revelando Ray, seu padrasto, em pé na varanda, de terno. Ana sorri ao
vê-lo e o abraça, surpreendendo-o.)
RAY: — Ei, Annie, eu estou contente em ver você
também — (ele murmura enquanto a abraça. Se afastando dela, com suas mãos nos
ombros femininos, ele a olha de cima a baixo, com as sobrancelhas franzidas.) —
Você está bem, garota?
ANA: — Claro, Papai, uma menina
não pode estar contente em ver seu velho?
(Ele sorri.)
RAY: — Você parece bem — (ele
diz.)
ANA: — Este vestido é da Kate.
— (Ela olha para o vestido de chiffon cinza com decote.)
(Ele franze a testa.)
RAY: — Onde está Kate?
ANA: — Ela foi para o campus. Ela estará fazendo um
discurso, então ela tem que estar lá bem cedo.
RAY: — Nós devíamos ir?
ANA: — Papai, nós temos meia
hora. — (Ana abre mais a porta para que ele entre.) — Você gostaria de algum
chá? E você pode dizer-me como está todo mundo em Montesano. Como está o
transito?
***
(VG)
(A secretária do chanceler leva Christian a uma
pequena sala adjacente ao auditório da WSU. A mulher ruboriza ao olhar para
ele. No camarim, acadêmicos, pessoal administrativo e alguns estudantes estão
tomando um café pré-graduação. Entre eles, está Katherine.)
KATE: — Oi, Christian — (diz ela, andando confiante
na direção dele. Ela está em seu vestido de formatura, a expressão alegre e
satisfeita.)
CHRISTIAN: — Oi, Katherine.
Como você está?
KATE: — Você parece perplexo ao
me ver aqui — (diz ela, ignorando a saudação dele, e soando um pouco ofendida.) — Sou a oradora oficial. Elliot
não lhe disse?
CHRISTIAN: — Não, não disse. —
(ele diz.) — Parabéns — (acrescenta como cortesia.)
KATE: — Obrigada. — (Seu tom é
cortado.)
CHRISTIAN: — Ana está aqui?
KATE: — Logo. Ela está vindo
com o pai.
CHRISTIAN: — Você a viu esta
manhã?
KATE: — Sim. Por quê?
CHRISTIAN: — Queria saber se
ela chegou em casa naquela armadilha que chama de carro.
KATE: — Wanda. Ela chama aquilo de Wanda. E sim,
ela chegou. — (Kate o encara com uma expressão interrogativa.)
CHRISTIAN: — Fico feliz em
ouvir isso.
(O chanceler se junta a eles e, com um sorriso
educado para Kate, acompanha Christian para encontrar os outros acadêmicos. Um
dos membros do corpo docente anuncia que é hora de começar e os conduz para o
corredor. Christian telefona para Ana mais uma vez, mas cai direto no correio
de voz. Ele suspira em frustração.)
KATE: — Estou ansiosa pelo seu
discurso de formatura — (diz Kate enquanto eles caminham pelo corredor.)
__________
*
(Ray estaciona o carro no estacionamento do campus
e eles seguem o fluxo de pessoas com as becas e os capelos pretos e vermelhos
de formatura, indo em direção ao auditório de esportes.)
RAY: — Boa sorte, Annie. Você parece muito nervosa,
você tem que fazer alguma coisa? — (ele pergunta, notando o aparente nervoso da
enteada.)
ANA: — Não, Papai. É um grande
dia. — (Ela sorri.)
RAY: — Sim, a minha garotinha conseguiu um grau. Eu
me orgulho de você, Annie.
ANA: — Ah… Obrigada, Ray. —
(ela diz emocionada e o abraça.)
(O auditório de esportes está
lotado, exceto pelo palco vazio. Ray vai sentar-se com os outros pais e
simpatizantes no assento inclinado, enquanto ela anda até a cadeira que está
com seu nome marcado. Ana veste a beca preta de formatura e o capelo. Ela se
senta, batendo as pernas ritmicamente no chão, não conseguindo esconder seu
nervosismo ao olhar de um lado para o outro. Ela olha para trás e localiza Ray
sentado no alto das arquibancadas, e acena para ele, que acena de volta.)
*
(Após o auditório lotar, e o palco ter uma
quantidade generosa de pessoas, as onze da manhã, o Reitor aparece por detrás
do palco, seguidos pelos três Vice Reitores, e então, pelos professores
seniores, todos vestidos com seus trajes pretos e vermelhos. Todos os formandos
se levantam e aplaudem o pessoal de ensino. Os últimos a entrarem no palco são
Kate e Christian. Christian está usando um terno cinza, e se senta numa das
cadeiras, sério. Ele desabotoa um botão do paletó, revelando a gravata prateada.
Ana o encara com surpresa, e esfrega os pulsos em reflexo, não tirando os olhos
dele.)
MENINA 1: — Olhe para ele! — (Uma das meninas à
frente de Ana respira entusiasticamente para sua amiga.)
MENINA 2: — Ele é gostoso — (diz a outra.)
(Ana respira fundo e faz uma carranca.)
MENINA 1: — Deve ser Christian
Grey.
*Não se esqueça de deixar seu comentário. Isso ajuda muito a fortalecer
o blog.*
MENINA 2: — Ele é solteiro?
(Ana chega a frente e olha para
as duas.)
ANA: — Eu acho que não — (ela
murmura.)
MENINA 2: — Oh. — (Ambas as
meninas olham para ela em surpresa.)
ANA: — Eu acho que ele é gay —
(ela diz num falso pesar.)
MENINA 1: — Que vergonha — (uma
das meninas geme.)
(Quando o Reitor se levanta e dá inicio aos atos
com sua fala, Christian sutilmente percorre o olhar pelo auditório, procurando
Ana. Ela afunda na cadeira, curvando os ombros, tentando se desviar do olhar
dele. Em poucos segundos, Christian consegue achá-la, e ambos se olham
fixamente. Ana se mexe desconfortavelmente, hipnotizada pelo olhar dele,
ruborizando. Christian sorri levemente para ela, mas depois assume uma
expressão mais séria, desviando o olhar para Reitor, que continua seu discurso. A sala estoura em aplausos
quando Kate sobe no palco. O Reitor se senta e Kate lança o seu adorável cabelo
longo para trás dela, enquanto ela coloca seus documentos na tribuna. Ela toma
seu tempo, não se intimidando por mil pessoas boquiabertas estarem olhando para
ela. Ela sorri quando está pronta, olhando para a multidão cativada e
eloquentemente começando o seu discurso. Christian assiste Kate, suas
sobrancelhas ligeiramente levantadas, em surpresa.)
"Poderia ter sido Kate quem tivesse ido o entrevistar. E poderia ter sido Kate a quem ele estaria agora fazendo propostas indecentes. A bela Kate e o belo Christian, juntos. Eu podia ser como as duas meninas ao meu lado, admirando ele de longe. Eu sei que Kate não teria o feito esperar."
(Kate conclui sua fala com um floreado e
espontaneamente todos levantam, aplaudindo e torcendo. Ana olha para a amiga
com alegria e Kate lhe sorri de volta. Ela se senta, assim como o público e o
Reitor sobe e introduz Christian. O Reitor fala brevemente sobre as realizações
de Christian, e ele se levanta.)
— E também um benfeitor importante da nossa
Universidade, por favor, boas-vindas para o Sr. Christian Grey.
(O Reitor aperta a mão de Christian em cumprimento,
e todos aplaudem educados. Ana o encara sem fôlego. Ele sobe na tribuna e
inspeciona o corredor, confiante.)
— Estou profundamente grato e tocado pela grande
elogio para mim concedido pelas autoridades da WSU hoje. Isso me oferece uma
rara oportunidade para falar sobre o impressionante trabalho do Departamento de
Ciências Ambientais aqui na universidade. Nosso objetivo é desenvolver métodos
viáveis e ecologicamente sustentáveis de agricultura para os países do terceiro
mundo; nosso objetivo final é ajudar a erradicar a fome e a pobreza em todo o
mundo. Mais de um bilhão de pessoas, principalmente na África Sub-Saariana, Sul
da Ásia e América Latina, vivem na pobreza abjeta. A disfunção agrícola é
abundante nestas partes do mundo, e o resultado é a destruição ecológica e
social. Sei o que estar profundamente com fome. Esta é uma viagem muito pessoal
para mim.
(Ana fica boquiaberta com a revelação de Christian,
sentindo compaixão por ele.)
— Como parceiros, WSU e GEH fizeram um tremendo
progresso em fertilidade do solo arável e tecnologia. Somos pioneiros em
sistemas de baixo consumo nos países em desenvolvimento, e os nossos locais de
teste têm aumentado a produtividade das culturas até trinta por cento por
hectare. A WSU tem sido fundamental para essa conquista fantástica. E GEH se
orgulha desses estudantes que se unem a nós através de estágios para trabalhar
em nossos locais de teste em África. O trabalho que eles fazem lá beneficia as
comunidades locais e os próprios alunos. Juntos podemos lutar contra a fome e a
pobreza abjeta que grassa nestas regiões. Mas nesta era de evolução tecnológica,
enquanto o primeiro mundo vai adiante, alargando o fosso entre os que têm e os
que não têm, é vital lembrar que não devemos desperdiçar os recursos finitos do
mundo. Esses recursos são para toda a humanidade, e precisamos aproveitá-los,
encontrar formas de renová-los, e desenvolver novas soluções para alimentar
nosso planeta superpovoado. Como eu disse, o trabalho que GEH e WSU estão
fazendo juntos irá fornecer soluções, e é nossa meta para passar a mensagem
para fora. É através da divisão de telecomunicações da GEH que temos a intenção
de fornecer informação e educação para o mundo em desenvolvimento. Tenho
orgulho de dizer que nós estamos fazendo um progresso impressionante na
tecnologia solar, na duração da bateria e na distribuição sem fio que vai levar
a Internet às partes mais remotas do mundo - e nosso objetivo é torná-la livre
para usuários no ponto de entrega. O acesso à educação e à informação, que nós
tomamos como concedido aqui, é o componente crucial para acabar com a pobreza
nestas regiões em desenvolvimento. Temos sorte. Somos todos privilegiados aqui.
Alguns mais do que outros, e eu me incluo nessa categoria. Temos a obrigação
moral de oferecer os menos afortunados uma vida decente, saudável, segura e bem
nutrida, com acesso a maioria dos recursos que todos nós gostamos aqui. Vou
deixa-los com uma citação que sempre me marcou. E estou parafraseando um
provérbio do nativo americano: ‘Somente quando a última folha cair, a última
árvore morrer e o último peixe for pescado nós entenderemos que não podemos
comer o dinheiro’.
(Ele sorri brevemente no
aplauso, e todos estão aplaudindo com fervor, até mesmo Kate, admirada.
Christian toma seu lugar e olha para a bandeira da universidade, ignorando Ana.
Ela franze a testa, confusa. Um dos Vice-Reitores sobe e se começa o processo
dos formandos pegarem os diplomas. Após uma longa hora, Ana ouve seu nome ser
chamado. Ela anda em direção ao palco, risadinhas das duas meninas. Christian
olha para ela, seu olhar é morno, mas controlado.)
CHRISTIAN: — Parabéns, Srta. Steele — (ele diz
quando aperta a mão dela em cumprimento, dando-lhe seu diploma. — Você está com
algum problema com seu laptop?
(Ana fica séria.)
ANA: — Não.
CHRISTIAN: — Então você está
ignorando meus e-mails? — (ele solta sua mão.)
ANA: — Só vi o de fusões e
aquisições.
(Ele olha interrogativamente
para ela, depois repara na fila crescendo logo atrás.)
CHRISTIAN: — Mais tarde — (ele diz baixinho.)
(Ana volta para sua cadeira e respira fundo.)
(VG)
"Estou no purgatório pelo tempo até chegar ao fim da linha. Fui cobiçado, e tive pestanas golpeadas para mim, meninas bobas e risonhas apertando a minha mão, e cinco papéis com números de telefone pressionados em minha palma. Estou aliviado quando saio do palco junto com o corpo docente, ao som de uma música processional triste e aplausos."
(No corredor, Christian agarra
o braço de Kate.)
CHRISTIAN: — Preciso falar com
Ana. Você pode encontrá-la? Agora.
(Kate é tomada de surpresa, mas
antes que ela possa dizer qualquer coisa, ele acrescenta num tom educado)
CHRISTIAN: — Por favor.
(Os lábios de Kate afinam em desaprovação, mas ela
espera com ele enquanto os acadêmicos passam em fila e, em seguida, ela retorna
para o auditório. O chanceler para felicitar Christian pelo discurso.)
CHRISTIAN: — Foi uma honra ser
convidado — (ele responde, apertando a mão do Reitor mais uma vez.)
__________
(Kate chama Ana, saindo detrás do palco e
caminhando na direção dela.)
— Christian quer conversar com você — (ela diz.) —
Ele me mandou aqui — (continua.)
— Seu discurso foi ótimo, Kate.
— Foi, não é? — (Kate irradia
de alegria.) — Você vai? Ele pode ser muito insistente. — (Ela revira os olhos
e Ana sorri.)
— Você não tem nenhuma ideia. Eu não posso deixar
Ray muito tempo.
(Ana olha para Ray e levanta os dedos para cima
para indicar cinco minutos. Ele movimenta a cabeça, dando um sinal de acordo, e
Ana segue Kate pelo corredor atrás do palco. Christian está conversando com o
Reitor e dois professores. Ele olha para cima quando a vê.)
— Com licença, senhores — (ele murmura para os
homens à sua frente.)
(Christian anda em direção a Ana, e sorri
brevemente para Kate.)
— Obrigado — (ele diz à Kate,
que dá a Ana um olhar preocupado. Antes que Ana possa dizer qualquer coisa, ele
toma seu cotovelo, levando-a para dentro da primeira porta que vê, que é o
vestuário dos homens. Ele verifica se está vazio e então ele fecha a porta,
voltando-se para Ana, que olha para ele com um certo temor.)
CHRISTIAN: — Por que você não me enviou um e-mail?
Ou me mandou uma mensagem de volta? — (ele exige. Ana o encara perplexa.)
ANA: — Não olhei para o meu computador hoje, ou
para o meu telefone. — (ela responde num fio de voz.) — Foi um grande discurso.
CHRISTIAN: — Obrigado — (ele
murmura ainda séria.)
ANA: — Explica seus problemas
com comida — (ela diz em tom suave.)
CHRISTIAN: — Anastasia, não
quero falar disso agora. — (Ele fecha os olhos, aflito.) — Eu estive preocupado
com você.
ANA: — Preocupado, por quê?
CHRISTIAN: — Porque você foi
para casa naquela armadilha que você chama de carro.
ANA: — O quê? Não é uma armadilha mortal. É ótimo.
José sempre leva na oficina para mim — (ela diz, ofendida.)
CHRISTIAN: — José, o fotógrafo? — (Os olhos de
Christian se estreitam.)
ANA: — Sim, o fusca era da mãe
dele.
CHRISTIAN: — Ah, e provavelmente da mãe dela e da
mãe da mãe dela. Não é seguro — (ele diz com a voz um pouco mais alterada.)
ANA: — Já dirijo esse carro há mais de três anos.
Sinto muito que você esteja preocupado. Por que não me ligou?
(Christian corre a mão pelo
cabelo, exasperado, tomando uma respiração profunda.)
CHRISTIAN: — Anastasia, preciso de uma resposta
sua. Essa expectativa está me deixando maluco.
(Ela arqueia as sobrancelhas, e desvia o olhar.)
ANA: — Christian, eu... olhe,
eu deixei meu padrasto sozinho.
CHRISTIAN: — Amanhã. Quero uma
resposta amanhã.
ANA: — Ok. Amanhã, eu respondo,
então — (ela responde com um olhar ansioso.)
(Christian a olha aliviado.)
— Vai ficar para o coquetel? —
(ele pergunta.)
— Não sei o que Ray quer fazer
— (ela responde incerta.)
— Seu padrasto? Eu gostaria de conhecê-lo.
(Ana arregala os olhos, olhando-o descrente.)
— Não sei bem se é uma boa
ideia.
(Christian destranca a porta e
aperta os lábios ao fitá-la.)
— Você tem vergonha de mim?
— Não! — (ela exclama, e ela
revira os olhos em frustração.) — Apresentar você ao meu pai dizendo o quê?
"Esse é o homem que me deflorou e quer que a gente comece uma relação
BDSM"? Você não está usando tênis de corrida.
(Christian levanta os olhos para ela, e seus lábios
esboçam um sorriso. Ana sorri em resposta.)
— Só para você saber, posso correr muito rápido —
(responde brincando.) — Diga-lhe simplesmente que sou seu amigo, Anastasia.
(Ele abre a porta, e ela
encabeço para fora. O Reitor, os três Vice-Reitores, quatro professores e Kate
olham fixamente para ela e para Christian, enquanto ela caminha apressadamente,
passando por eles. VGChristian
dá ao chanceler um breve aceno de cabeça educado e o homem pergunta se ele vai
entrar, conhecer mais de seus colegas e desfrutar de alguns canapés.)
— Claro — (ele responde.)
__________
***
(O corredor ainda está um pouco cheio e Ray não sai
de seu lugar. Ele vê Ana, e acena.)
RAY: — Ei, Annie. Parabéns. —
(Ele põe o braço ao redor dela.)
ANA: — Você gostaria de vir
comigo e tomar uma bebida na marquise?
RAY: — Certo. É seu dia. Vá em frente.
ANA: — Nós não temos, se você
não quiser... — (ela diz hesitante.)
RAY: — Annie, eu me acabei de sentar por umas duas
horas e meia, escutando todo o tipo de tagarelar. Eu preciso de uma bebida.
(Ela põe o braço no dele, e os dois saem do recinto
com a multidão.)
RAY: — Oh, antes que esqueça. — (Ray tira uma
máquina fotográfica digital de seu bolso.) — Uma para o álbum, Annie.
(Ela revira os olhos, enquanto ele bate uma foto
dela.)
ANA: — Eu posso tirar o capelo
e a beca, agora? Eu me sinto um pouco idiota.
(A marquise é imensa e cheia de
alunos, pais, professores e amigos, todos tagarelando alegremente. Ray dá uma
taça de champanhe a Ana, ela prova não muito satisfeita com o gosto.)
***
(VG)
(Depois de Christian conseguir
escapar da reunião do corpo docente, e ao sair da recepção lotada, Kate vai
apressada ao seu lado. Eles se dirigem para o gramado, onde os formandos e suas
famílias estão desfrutando de um drink pós-graduação em um grande pavilhão de
barraca.)
— Então, você já convidou Ana
para o jantar no domingo? — (ela pergunta.)
(Christian franze a testa,
confuso.)
— Na casa de seus pais — (ela
explica.)
(Christian se põe a pensar,
desviando o olhar de Kate, e localiza Ana, Ray, e mais um rapaz loiro indo na
direção dela. Christian estreita os olhos.)
__________
*
ETHAN: — Ana!
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(Ana gira e Ethan Kavanagh a agarra em seus braços,
girando-a ao redor, sem derramar a taça de vinho que ela está segurando.)
ETHAN: — Parabéns! — (Ele sorri
para ela, piscando seus olhos verdes.)
"Seu cabelo é louro escuro, desgrenhado e sensual. Ele é tão bonito quanto Kate."
ANA: — Ethan! Que adorável ver você. — (Ana sorri
para o jovem.) — Papai, este é Ethan, Irmão de Kate. Ethan, este é meu pai, Ray
Steele.
(Eles apertam as mãos, Ray friamente avaliando
Ethan.)
ANA: — Quando chegou da Europa?
— (Ana pergunta a Ethan.)
ETHAN: — Faz uma semana, mas eu quis surpreender
minha irmãzinha — (ele diz conspirativamente.)
ANA: — Isto é tão doce. — (Ela
sorri para ele.)
ETHAN: — Ela é Valedictorian, não podia faltar com
ela. — (Ethan diz orgulhoso de sua irmã.)
ANA: — Ela fez um grande
discurso.
RAY: — Sim, ela fez — (Ray
concorda.)
(Ethan põe seu braço ao redor da cintura de Ana,
quando ela olhei para cima e vê o olhar frio de Christian sobre os dois. Kate
está ao lado dele.)
KATE: — Oi, Ray — (Kate beija Ray em ambas as
bochechas, fazendo-o ruborizar.) — Já conheceu o namorado da Ana? Christian
Grey.
(Ana arregala os olhos, surpresa com o comentário
de Kate.)
CHRISTIAN: — Sr. Steele, é um prazer conhecê-lo —
(Christian diz suavemente, imperturbável com a apresentação de Kate. Ele
estende a sua mão para Ray, que a toma.)
RAY: — Sr. Grey — (Ray murmura, sua expressão era
indecifrável, exceto pelo leve arregalar de seus olhos castanhos.)
(Ray olha interrogativamente para Ana, e ela desvia
o olhar, mordendo o lábio inferior.)
KATE: — E este é meu irmão, Ethan Kavanagh — (diz
Kate para Christian.)
(Christian dá um olhar frio para Ethan, que ainda
tem seu braço ao redor de Ana.)
CHRISTIAN: — Sr. Kavanagh.
(Eles apertam as mãos, e
Christian estende sua mão para Ana.)
(VG)
"Ela tirou a beca de graduação e usa um vestido cinza pálido frente única, expondo seus ombros e costas impecáveis."
__________
— Ana, baby — (ele sussurra,
erguendo a mão, sorrindo friamente para Ethan. Ela sai do abraço de Ethan e se
posiciona ao lado de Christian. Kate sorri para ela.)
KATE: — Ethan, mamãe e papai queriam falar com
você. — (Kate pega a mão de Ethan, levando-o para longe.)
RAY: — Então, há quanto tempo vocês dois se
conhecem? — (Ray olha impassivelmente de Christian para Ana.)
(Christian estendo seu braço no ombro de Ana,
traçando suavemente o polegar sobre as costas nuas dela e ela treme em resposta.)
CHRISTIAN: — Há algumas semanas — (ele diz
suavemente.) — Nós nos conhecemos quando Anastasia me entrevistou para o jornal
da faculdade.
RAY: — Não sabia que você trabalhava no jornal da
faculdade, Ana — (Ray diz a ela numa repreensão silenciosa, revelando sua
irritação.)
ANA: — Kate estava doente — (ela murmura.)
(Ray balança a cabeça, assentindo, a testa ainda
franzida.)
RAY: — Belo discurso que você
deu, Sr. Grey.
CHRISTIAN: — Obrigado Senhor.
Pelo que soube o senhor é um bom pescador.
(Ray levanta suas sobrancelhas
e sorri.)
(VG)
RAY: — Na verdade eu sou. Annie
lhe contou isso? — (Ray dá uma leve olhadela para a enteada.)
CHRISTIAN: — Contou.
RAY: — Você pesca? — (pergunta
curioso.)
CHRISTIAN: — Não tanto quanto gostaria. Meu pai
costumava levar meu irmão e eu, quando éramos crianças. Para ele, era tudo
sobre as trutas prateadas. Acho que puxei a ele.
__________
(Ana escuta por um momento, então pede desculpas e
se afasta no meio da multidão para se juntar aos Kavanagh. Christian olha
desejoso para o grande decote nas costas dela. Ana vai até Kate e a encontra
conversando com seus pais, que são atenciosos, e calorosamente a saúdam.)
— Olá, Ana, querida —
(cumprimenta a Sra. Kavanagh, dando beijinhos no rosto de Ana.)
(VG)
RAY: — Oh? Onde você pesca?
(Christian volta a prestar a
atenção em Ray.)
CHRISTIAN: — Em todo o noroeste
do Pacífico.
RAY: — Você cresceu em Washington?
CHRISTIAN: — Sim senhor. Meu
pai nos iniciou no rio Wynoochee.
(Ray sorri, assentindo.)
RAY: — Conheço-o bem.
CHRISTIAN: — Mas o seu favorito é o Skagit.
Do lado dos EUA. Ele nos tirava da cama numa hora descrente da manhã e íamos de
carro até lá. Ele pegou alguns peixes poderosos nesse rio.
RAY: — Isso é coisa de água
doce. Peguei alguns rod breakersver o significado disso no Skagit.
No lado canadense, sabe.
CHRISTIAN: — É um dos melhores trechos para trutas
prateadas selvagens. Dão-lhe uma perseguição muito melhor do que aqueles que
são aparados — (Christian diz, os olhos em Ana.)
RAY: — Concordo plenamente.
CHRISTIAN: — Meu irmão pegou um
par de monstros selvagens. Ainda estou esperando por um dos grandes.
RAY: — Um dia, hein?
CHRISTIAN: — Espero que sim.
__________
(Após conversar com a família de Kate, Ana puxa a
amiga para um canto.)
— Kate, como você pode apresentá-lo para o Ray? —
(ela reclama na primeira oportunidade de não serem ouvidas.)
— Porque eu sabia que você nunca faria e eu quero
ajudar Christian com os assuntos de compromisso. — (Kate sorri para ela
docemente.)
(Ana faz uma carranca.)
— Ele parece muito legal sobre isto, Ana — (Kate
continua.) — Não mele. Olhe para ele agora, Christian não pode tirar seus olhos
de você.
(Ana olha para cima e nota Ray
e Christian olhando para ela.)
*
(VG)
CHRISTIAN: — O senhor ainda sai
muito para pescar? — (Christian foca em Ray.)
RAY: — Claro que sim. O pai de José, amigo de
Annie, e eu saímos sempre que podemos.
(Christian estreita os olhos e assente devagar.)
CHRISTIAN: — Ele é o cara que
cuida do Fusca?
RAY: — Sim, é ele.
CHRISTIAN: — Grande carro, o
Fusca. Sou um fã de carros feitos na Alemanha — (mente.)
RAY: — Mesmo? Annie ama aquele
carro velho, mas acho que ele está passando da sua data de venda.
CHRISTIAN: — Engraçado você
mencionar isso. Estava pensando em emprestar-lhe um dos meus carros da empresa.
Você acha que ela aceitaria?
RAY: — Acho. Isso seria com Annie, sabe.
CHRISTIAN: — Ótimo. Presumo que
Ana não ia à pescaria.
RAY: — Não. Essa menina puxou à
sua mãe. Ela não podia suportar ver os peixes sofrerem. Ou as iscas, aliás. Ela
é uma alma gentil.
(Christian assente e sorri.)
CHRISTIAN: — Não admira que ela não estivesse
interessada no bacalhau que nós comemos no outro dia.
(Ray ri.)
RAY: — Ela está de acordo em
comê-los.
__________
*
KATE: — Ele tem estado vigiando você como um
falcão.
ANA: — Seria melhor eu ir resgatar Ray ou
Christian. Eu não sei qual deles. Você não ouviu a última palavra sobre isso, Katherine
Kavanagh! — (Ana diz um pouco nervosa, e caminha para longe da amiga.)
KATE: — Ana, eu te fiz um favor
— (Kate reclama atrás dela.)
(Ana vai para perto de
Christian e Ray.)
ANA: — Oi. — (Ela sorri para os
dois.)
RAY: — Annie, onde ficam os banheiros? — (Ray
pergunta, mais relaxado que antes.)
ANA: — Atrás da marquise, à
esquerda.
RAY: — Vejo você em um momento.
Vocês crianças, divirtam-se.
(Ela olha para Ray indo, então
espia nervosamente para Christian. Mas antes que possam dizer alguma coisa, eles são interrompidos por um
fotógrafo, que tira uma rápida foto dos dois juntos.)
FOTÓGRAFO: — Obrigada, Sr. Grey — (o fotógrafo
agradece e vai embora. Ana fica piscando por causa do flash.)
ANA: — Então você já encantou
meu pai também? — (Ana pergunta numa voz doce e provocante.)
CHRISTIAN: — Também? — (Christian sorri e levanta
uma sobrancelha em surpresa, fazendo Ana ruborizar. Ele ergue a mão e traça a
bochecha dela com os dedos.)
CHRISTIAN: — Ah, eu gostaria de
saber o que você estava pensando, Anastasia — (ele sussurra sombriamente,
acariciando o queixo e inclinando a cabeça dela para trás, de forma que eles se
olhem atentamente.)
(Ana fica quieta e arfante, olhando de volta para
ele, os olhos escurecendo de desejo.)
ANA: — Agora estou pensando, bela gravata — (ela
sussurra.)
(Ele ri.)
CHRISTIAN: — Recentemente
passou a ser minha favorita. — (Ela sorri.) — Você está linda, Anastasia. Esse
vestido frente única lhe cai bem, e consigo acariciar suas costas, sentir sua
pele macia.
(Os lábios de Ana se separam e
sua respiração fica mais curta, revelando a atração entre ambos.)
CHRISTIAN: — Você sabe que vai ser bom, não sabe,
baby? — (ele sussurra.)
(Ela fecha os olhos, engole seco e respira fundo.
Quando os abre novamente, está irradiando ansiedade.)
ANA: — Mas eu quero mais — (ela
sussurra.)
CHRISTIAN: — Mais? — (Christian olho para ela
perplexo. Ela faz que sim e engole em seco.)
CHRISTIAN: — Mais — (ele repete suavemente, o
polegar fazendo uma trilha para baixo até o lábio dela.) — Você quer corações e
flores.
(Ana assente, os olhos suplicantes.)
CHRISTIAN: — Anastásia — (a voz dele é suave.) —
Isso não é algo que eu conheça.
ANA: — Nem eu.
(Ele sorri ligeiramente.)
CHRISTIAN: — Você não sabe
muito — (ele murmura.)
— E você sabe todas as coisas
erradas.
— Errado? Não. — (Ele balança a
cabeça.) — Experimente — (sussurra.)
(Ana permanece com os olhos fixos nos dele,
absorvendo o homem bonito, a respiração ofegante. Christian a olha da mesma
maneira.)
— Tudo bem — (ela sussurra.)
— O que? — (ele pergunta
incerto.)
— Tudo bem. Vou tentar.
CHRISTIAN: — Está concordando?
— (pergunta em descrença.)
ANA: — Em relação aos limites brandos, sim. Vou
experimentar — (ela diz em voz baixa.)
(Ele suspira satisfeito, e a puxa em seus braços, a
envolvendo num abraço, enterrando seu rosto no cabelo castanho, inalando
profundamente.)
CHRISTIAN: — Nossa, Ana, você é muito
surpreendente. Você me tira o fôlego.
(Um momento depois, Ray volta, examinando o relógio
para disfarçar seu embaraço. De forma relutante, Christian a solta.)
RAY: — Annie, vamos almoçar?
ANA: — Tudo bem — (diz ela com
um sorriso tímido dirigido a Christian.)
RAY: — Você gostaria de se juntar a nós, Christian?
— (Ray pergunta.)
(Ana olha fixamente para ele, implorando para que
ele recuse. Christian assente para ela, entendendo.)
CHRISTIAN: — Obrigado, Sr. Steele, mas tenho
planos. Foi muito bom conhecê-lo — (Christian diz sorridente.)
RAY: — Igualmente — (Ray
responde.) — Cuide de minha menina.
CHRISTIAN: — Ah, a minha
intenção é essa — (Christian responde como um duplo sentido, apertando a mão
dele.)
(Ele pega a mão de Ana e leva
os dedos femininos aos lábios, beijando-os.)
CHRISTIAN: — Até mais tarde,
Srta Steele — (Christian sussurra muito satisfeito. Ana o encara de modo
apaixonado.)
(VG)
(Ray dá um breve aceno, e
pegando o cotovelo de Ana, a leva para fora da recepção. Christian os vê indo e
sorri, olhando apaixonado para a jovem de cabelos castanhos e vestido cinza com
decote nas costas, indo embora com o pai.)
— Christian Grey?
(Christian diminue o sorriso ao
ver Eamon Kavanagh, o pai de Katherine, indo até ele.)
— Eamon, como você está? —
(Eles apertam as mãos.)
__________
*
RAY: — Parece ser um jovem sólido. Muito
apresentável também. Você podia fazer muito pior, Annie. Entretanto por que eu
tive que ouvir sobre ele por Katherine? — (Ray reclama.)
(Ana encolhe os ombros como
desculpa.)
RAY: — Bem, qualquer homem que goste de pescar está
bom para mim — (Ray diz.)
(Ana sorri com timidez.)
*
(VG)
*Não se esqueça de deixar seu comentário.
Isso ajuda muito a fortalecer o blog.*
(Taylor pega Christian às três
e trinta da tarde.)
— Boa tarde, senhor — (diz ele,
abrindo a porta do carro.)
__________
(VEF)
— Onde, senhor? (pergunta ele.)
— Leve-me de volta para o
Heathman.
__________
(VG)
(No caminho, Taylor o informa
que o Audi A3 foi entregue no The Heathman. Olhando pela janela do carro, Christian assiste o entardecer
de Portland. Num semáforo há um jovem casal discutindo na calçada ao lado de um
saco de mantimentos derramado. Outro casal, ainda mais jovem, andando de mãos
dadas, olhos nos olhos e rindo. A menina inclina-se e sussurra algo no ouvido
de seu namorado tatuado. O rapaz ri, inclina-se para baixo, e a beija
rapidamente, em seguida, abre a porta para um café e fica de lado para deixá-la
entrar. Christian franze a testa, pondo-se a pensar.)
"Ana quer mais. Suspiro pesadamente e passo meus dedos pelo meu cabelo. Elas sempre querem mais. Todas elas. O que posso fazer sobre isso? O casal mão-na-mão passeando até o café. Ana e eu fizemos isso. Comemos juntos em dois restaurantes, e foi... divertido. Talvez eu possa tentar. Afinal, ela está me dando tanto. Solto minha gravata. Eu poderia fazer mais?"
__________
(Ray leva Ana de volta para
casa ao entardecer.)
RAY: — Ligue para sua mãe —
(ele diz.)
ANA: — Eu irei. Obrigado por
vir, papai.
RAY: — Não teria faltado a isto por nada no mundo,
Annie. Você me fez tão orgulhoso.
(Ana funga, tentando não chorar, e o abraça forte.
Ray põe seus braços ao redor dela.)
ANA: — Ei, Annie, querida —
(ele sussurra.) — Grande e velho dia… hein? Quer que eu entre e faça um chá
para você?
(Ana ri em meio às lágrimas.)
ANA: — Não, papai, eu estou bem. Foi realmente
maravilhoso ver você. Eu o visitarei tão logo que me estabeleça em Seattle.
RAY: — Boa sorte com as
entrevistas. Deixe-me saber como elas vão.
ANA: — Com certeza, papai.
RAY: — Amo você, Annie.
ANA: — Amo você também, papai.
(Ray sorri e se despede dela, logo subindo de volta
em seu carro. Ana acena e o vê dirigir em direção ao início do pôr-do-sol. Ela
entra no apartamento.)
***
(Depois de tomar banho e fazer uma videoconferência
com Ros, Christian manda um e-mail para Anastasia. Antes de fazer qualquer
coisa, Ana verifica seu telefone celular. Ela pega carregador para carregá-lo,
e vê quatro ligações, uma mensagem de voz e duas de texto: três ligações de
Christian, uma chamada perdida de José e um correio de voz dele saudando-a pela
formatura. Ela abre os textos; ambos de Christian.)
*Você está segura?
*Me ligue
(Ela se encaminha direto para o quarto e liga o
notebook, vendo um e-mail dele.)
__________
De:
Christian Grey
Assunto: Hoje à noite
Data: 25 de
maio 2011 23:58
Para:
Anastásia Steele
Eu espero que você tenha chegado bem em
casa naquele seu carro.
Deixe-me saber que você está bem.
Christian Grey
CEO, Grey Enterprises Holdings, Inc.
__________
(Ela respira fundo e abre um e-mail mais recente.)
__________
De :
Christian Grey
Assunto: Limites brandos
Data: 26 de
maio de 2011 17:22
Para:
Anastasia Steele
O que posso dizer que já não tenha dito?
Feliz de discutir isso em detalhes quando
você quiser.
Você estava linda hoje.
Christian Grey
CEO, Grey Enterprises Holdings, Inc.
__________
De:
Anastásia Steele
Assunto: Limites brandos
Data: 26 de
maio 2011 19:23
Para:
Christian Grey
Posso passar por aí esta noite para
discutirmos se você quiser.
Ana
__________
De:
Christian Cinzento
Assunto: Limites brandos
Data: 26 de
maio 2011 19:27
Para:
Anastásia Steele
Vou até aí. Falei sério quando disse que
não estava satisfeito em ver você dirigindo aquele carro.
Estarei com você em breve.
Christian Grey
CEO, Grey Enterprises Holdings, Inc.
__________
(Ana olha de um lado para o outro, exasperada. Ela
se levanta da cama, afim de preparar algo, e caminha em direção a prateleira na
sala de estar, olhando para a primeira edição do livro de Thomas Hardy – Tess
of the D’Ubervilles. Ela o embrulha num
papel de embrulho, e escreve em cima do embrulho uma citação direta do livro da
Tess:
“Eu concordo com as condições, Angel, por que você sabe bem qual seria a
minha punição. Apenas – apenas não a torne maior do que eu possa suportar.”
*
(VG)
(Christian imprime outra cópia
dos “Limites Brandos” do contrato e do e-mail de Ana intitulado: “Questões”. Ele chama Taylor em seu
quarto.)
— Eu estou entregando o carro
para Anastasia. Você pode me pegar lá - digamos, nove e meia?
— Certamente, senhor.
(Antes de sair, Christian coloca dois preservativos no bolso de
trás da calça jeans, e caminha com um grande sorriso para a porta da suíte.)
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