segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Cinquenta Tons de Cinza - capítulo 5 (primeira temporada)



(Christian consegue pegar Ana quando ela desmaia no meio do bar. Ele a pega, aninhando-a contra o peito, e levando-a para o carro.)
Cristo (Christian murmura ao pescar a chave para fora do jeans e abraçá-la ao mesmo tempo. Logo após abrir a porta do carro, ele consegue colocá-la no banco da frente e coloco o cinto de segurança nela.)
Ana (Ele a sacode um pouco, porque ela estava muito quieta.) Ana!
(Ana murmura algo incoerente e, sabendo que ela está consciente, Christian parte para o hotel Heathman. Ana dorme nos braços de Christian enquanto ele sobe pelo elevador da garagem. Chegando na suíte, ele deixa cair a bolsa dela no sofá, e em seguida, a leva para o quarto e a deita na cama. Ana murmura, mas não acorda. Christian rapidamente tira os sapatos e meias dela e coloca tudo no saco plástico para roupa suja, fornecido pelo hotel. Ele puxa o zíper do jeans de Ana e o retira, verificando os bolsos antes de colocá-los no saco de roupa suja. Ela cai de costas na cama. Ele a senta e ela abre os olhos.)
Olá, Ana — (Christian sussurra, enquanto remove a jaqueta dela devagar e sem a sua colaboração.)
Grey. Lábios — (Ana murmura.)

Sim, querida.
(Ele a coloca de volta na cama. Ana fecha os olhos novamente e rola para o lado da cama, se encolhendo. Christian puxa as cobertas sobre ela e planta um beijo em seu cabelo.)
Durma bem — (ele murmura, e, em seguida, se dirige para fora da suíte para que as roupas sejam recolhidas e lavadas.)

(Christian se senta no sofá e, antes de verificar os e-mails, ele manda uma mensagem de texto para Welch, querendo saber sobre José. Depois, ele manda um e-mail para Taylor.)


De: Christian Grey

Assunto: Srta. Anastasia Steele

Data: 20 de maio de 2011 23:46

Para: J B Taylor

       Boa noite, Taylor.

Encontre os seguintes itens para a senhorita Steele e entregue-os no meu quarto habitual até às 10:00 horas.

Jeans: Azul Denim Tamanho 4

Blusa: Azul. Bonita. Tamanho 4

Converse: Preto Tamanho 7

Meias: Tamanho 7

Lingerie: Roupa debaixo - tamanho pequeno. Soutien-Estimativa 34C.

Só isso.


Christian Grey

CEO, Grey Enterprises Holdings, Inc.


(Depois de escrever, Christian manda mensagem de texto para Elliot.)


Ana está comigo.

Se você ainda está com Kate, diga a ela.


(Elliot manda um texto em resposta.)


Eu direi.

Espero que você dê uma trepada. Você está tãããooo necessitado. ;)

(Christin bufa com a mensagem do irmão. Em seguinte, abre um e-mail de trabalho e começa a ler. Quase duas horas mais tarde, Christian vai para a cama. Ele entra no quarto, vendo ela dormir serenamente e tira as roupas, colocando uma calça de flanela e uma camiseta. Ele deita ao lado dela e observa o subir e o descer do seu peito. Christian examina Ana dormindo por bastante tempo, e sente desejo ao notá-la lambendo os lábios e murmurando algo incoerente. Um pouco mais tarde, ele se deixa levar pelo sono.)





* * *

Exercício e café da manhã


(Christian abre os olhos, e fica momentaneamente desorientado. Ele olha para o relógio na minha cabeceira e vê eu são 07:43 horas. Lentamente ele vira a cabeça, e vê Ana dormindo, de frente para ele. Com certa relutância, Christian sai da cama e troca o pijama pelas roupas de corrida. Na sala de estar, ele liga seu laptop, verificando os e-mails e respondendo a dois de Ros e um de Andrea. No minibar, ele encontra uma garrafa de suco de laranja e esvazia num copo. Christian volta a entrar no quarto e vê Ana ainda dormindo.)


“Ela ainda está dormindo quando entro, seu cabelo uma exuberância de mogno espalhado por seu travesseiro, e as cobertas deslizadas até abaixo de sua cintura. Sua camiseta subiu, expondo a barriga e umbigo. A visão desperta meu corpo mais uma vez.”


(Ele coloca o copo na mesa de cabeceira, vai até o banheiro, encontra dois remédios Advil no kit de viagem, e os deposita ao lado do copo de suco de laranja. Com um último olhar demorado em Ana, Grey sai do quarto para começar a corrida.)

* * *

(Quando volta do exercício, Grey vê uma sacola na sala de estar de uma loja que não reconhece. Ele dá uma olhada e vê que contém roupas para Ana. A bolsa dela ainda está no sofá onde ele a deixou cair na noite anterior, e ele nota que a porta do quarto está fechada. Christian pega o menu do quarto e decide pedir a comida. Tudo está em silêncio, as luzes estão apagadas. Ana abre os olhos.)


“O travesseiro da cama tem a forma de um sol enorme. Parece-me estranhamente familiar. O quarto é grande e está luxuosamente decorado em tons marrons, dourados e bege.”





 (Ana observa uma mesinha do quarto. Há um copo de suco de laranja e dois comprimidos. Ela se levanta da cama e toma os comprimidos. Se ouve batidas na porta antes de Christian abrir a porta e entrar.)


“Ele veste uma calça de moletom cinza que lhe cai ligeiramente sobre os quadris e uma camiseta cinza de ginástica, empapada de suor, assim como seu cabelo.”


— Bom dia, Anastásia. Como está se sentindo?

— Melhor do que mereço — (Ana murmura.)

(Ela levanta o olhar para ele. Ele larga uma bolsa grande, de uma loja de roupas, em um divã e pega ambos os extremos da toalha que tem ao redor dos ombros. Ele olha fixamente para ela.)
— Como vim parar aqui? — (ela pergunta em voz baixa, constrangida.)
(Ele senta-se num lado da cama, perto dela.)
— Depois que você desmaiou, eu não quis arrancar o estofamento de couro do meu carro levando-a até sua casa. Então, a trouxe para cá. — (ele diz com frieza.)
— Você me colocou na cama?

— Sim. — (ele responde impassível.)

— Eu vomitei de novo? — (Ana pergunto-lhe em voz mais baixa.)

— Não.

— Você me despiu? — (ela sussurra.)

— Sim. — (Christian a olha elevando uma sobrancelha.)
— A gente não...? — (Ana sussurra envergonhada e encara as próprias mãos.)
— Anastásia, você estava num estado comatoso. Necrofilia não é minha praia. Gosto de mulheres conscientes e receptivas — (Christian responde secamente.)

— Sinto muito.

(Os lábios dele esboçam um sorriso zombador.)

— Foi uma noite muito divertida. Não vou esquecê-la tão cedo. — (Christian sorri.)

— Você não tinha que rastrear meu paradeiro, com seja lá qual for a engenhoca à la James Bond que esteja desenvolvendo para quem pagar mais — (Ana diz bruscamente.)
(Christian a encara com surpresa.)
— Em primeiro lugar, a tecnologia para rastrear telefones celulares está disponível na internet. Em segundo, minha empresa não investe nem fabrica qualquer tipo de aparelho de vigilância. E, em terceiro, se eu não tivesse ido buscá-la, você provavelmente agora estaria acordando na cama do fotógrafo, e, pelo que me lembro, não estava muito entusiasmada em vê-lo lhe fazer a corte — (Ele rebate com azedume.)
(Ana o encara, tentando reprimir a risada.)
— De que crônica medieval você escapou? Parece um cavaleiro cortês.
(A expressão de Christian se torna mais cálida e em seus lábios esboçam um sorriso.)
— Acho que não, Anastásia. Cavaleiro das trevas, talvez — (Ele diz com um sorriso zombador.) — Você comeu ontem à noite?
(Ana nega com a cabeça.)
— Você precisa comer. Foi por isso que passou tão mal. Francamente, é a regra número um antes de beber.
(Christian passa a mão pelo cabelo, nervoso.)

— Vai continuar me repreendendo?

— É isso que estou fazendo?

— Acho que sim.

— Você tem sorte por estar só repreendendo você.

— Como assim?

— Bom, se fosse minha, você ficaria uma semana sem conseguir sentar depois do que aprontou ontem . Você não comeu, tomou um porre, se arriscou. — (Ele fecha os olhos. Por um instante o terror se reflete em seu rosto e ele estremece. Quando abre os olhos, me olha fixamente.) — Odeio pensar no que poderia ter acontecido com você.

(Ana o encara com uma expressão carrancuda.)

— Eu ficaria bem. Estava com Kate.

— E o fotógrafo? — (ele pergunta bruscamente.)


— José só passou dos limites. — (Ana encolho os ombros.)
— Bem, na próxima vez que ele passar dos limites, talvez alguém deva ensiná-lo a ter bons modos.
— Você gosta mesmo de ter disciplina. — (Ana diz entre dentes.)

— Ah, Anastásia, você não tem ideia. — (Christian estreita os olhos e sorri perversamente.)
(Ana o encara, absorvendo sua beleza.)
— Vou tomar uma chuveirada. A menos que você queira ir primeiro.

(Christian inclina a cabeça, ainda sorrindo. Ana ainda o encara boquiaberta, sem saber o que dizer, e ele aproxima-se dela, inclina-se e passa o polegar pelo rosto e pelo lábio inferior.)
— Respire, Anastásia, — (Christian sussurra. O café da manhã chegará em quinze minutos. Você deve estar faminta. — (Ele entra no banheiro e fecha a porta, deixando Ana muda.)






(No banheiro, Christian toma uma respiração profunda, tira a roupa, e entra no chuveiro.)


“Estou meio tentado a me masturbar, mas o medo familiar da descoberta e divulgação, como nos velhos tempos, me para. Elena não ficaria satisfeita.”




 (Ele deixa a água cair em sua cabeça enquanto segue pensando. Ele enxágua o sabão, desliga a água e sai do chuveiro, pegando uma toalha. Christian dá uma verificação rápida no espelho embaçado, notando o rosto ainda com barba por fazer. Rapidamente ele escova os dentes. Ana cai sobre os travesseiros suaves de plumas, pensando um pouco. Ela sai da cama e abre a porta do banheiro e Christian aparece molhado do banho ainda sem se barbear, com uma toalha ao redor da cintura, enquanto Ana ainda está de calcinha, procurando sua calça jeans.)

— Se estiver procurando sua calça, mandei lavar. — (Ele fala com um olhar impenetrável.) — Estava toda suja de vômito.
— Ah. — (Ana fica vermelha.)
— Mandei Taylor comprar uma calça e outro par de sapatos. Estão na sacola, em cima da cadeira.
— Hã... Vou tomar um banho, — (ela murmura.) — Obrigada. (Ana pega a bolsa e entra correndo no banheiro.)

(Christian a vê desaparecer no banheiro e, desanimado, ele rapidamente se seca e se veste.)

(Lá dentro, ela se dispa e entra rapidamente na ducha.)


“Levanto a cara para a desejada corrente. Desejo Christian Grey. Desejo-o desesperadamente. É sincero. Pela primeira vez em minha vida quero ir para cama com um homem. Quero sentir suas mãos e sua boca em meu corpo. Pego o gel, que cheira a Christian. É um aroma delicioso. Esfrego todo o meu corpo, imaginando que é ele quem o faz, que ele esfrega este gel pelo meu corpo, pelos seios, pela barriga e entre as coxas, com suas mãos, com seus dedos longos. Minha nossa. Meu coração dispara. E é uma sensação muito... muito prazerosa.”





* * *


(Na sala de estar, Christian verifica e-mail, mas nota que não há nada urgente. Ele é interrompido por uma batida na porta. Duas mulheres jovens que chegaram para o serviço de quarto.)

Onde você gostaria o café da manhã, senhor?
Coloque-o na mesa de jantar.
(Caminhando de volta para o quarto, Christian percebe que as duas mulheres estão olhando encantadas para ele, mas decide ignorá-las.)
O café da manhã está aqui — (Christian bate na porta do banheiro do quarto e Ana leva um susto.)
— O café da manhã chegou.

— T-Tudo bem — (Ana diz, ainda se recuperando do susto.)
(Ela sai da ducha e pego duas toalhas, envolvendo com uma o cabelo e a outra o corpo. De volta à sala de estar, o café da manhã está na mesa. Uma das mulheres, que tem olhos bem escuros, entrega-lhe a conta para assinar, e da carteira, Christian puxa um par de vinte dólares para elas.)

Obrigado, senhoras.
Basta ligar para o serviço de quarto quando quiser a mesa limpa, senhor (a mulher de olhos escuros diz com um olhar provocante, como se ela estivesse oferecendo mais.)

(Ele dá um sorriso frio, a advertindo.)
— Obrigado — (ele diz, despachando-as.)
(Sentando-se à mesa com o jornal, ele se serve de um café e começa a comer sua omelete. O Blackberry vibra e ele vê que é uma mensagem de Elliot.)


Kate quer saber se Ana ainda está viva.

(Ele ri e manda uma mensagem de volta.)


Vivíssima ;)

* * *


“Taylor me comprou não só um jeans, mas também uma camisa azul céu, meias três quartos e roupas íntimas.”


(Após se vestir, Ana encontra o quarto vazio. Ela procuro rapidamente sua bolsa, mas não encontra. Ela vai até a sala de estar da suíte.)


“É enorme. Há uma luxuosa zona para sentar-se, cheia de sofás e grandes almofadas, uma sofisticada mesinha com uma pilha grande de livros ilustrados, uma zona de estudo com o último modelo de computador e uma enorme televisão de plasma na parede.”


(Christian está sentado à mesa de jantar, no outro extremo da sala, lendo o jornal.)

— Merda, Kate — (Ana diz com voz rouca.)
— Ela sabe que você está aqui e ainda viva. Mandei uma mensagem de texto para o Eliot. — (Ele diz com ironia. Logo depois a olha impaciente.)


“Ele veste uma camisa branca de linho, com o peito e os punhos desabotoados.”


— Sente-se. — (Christian ordena, assinalando para a mesa.)

(Ana cruza a sala e se senta na frente dele, como a indicou. A mesa está cheia de comida.)
— Eu não sabia do que você gosta, então pedi uma seleção do cardápio de café da manhã. — (Ele dá um meio sorriso, como desculpa.)
— É muita generosidade sua — (ela murmura atrapalhada pela quantidade de pratos, embora tenha fome.)
— É, sim — (ele diz em tom culpado.)

(Ana opta por panquecas, xarope de arce, ovos mexidos e bacon. Christian tenta ocultar um sorriso, enquanto volta o olhar a sua panqueca.)

— Chá? — (ele pergunta.)

— Sim, por favor.

Christian estende um pequeno bule cheio de água quente, na xícara há uma saquinho do Twinings English Breakfast.)
— Seu cabelo está muito molhado.

— Não encontrei o secador — (sussurra incômoda. Christian aperta os lábios, mas não diz nada.)
— Obrigada pelas roupas.

— Foi um prazer, Anastásia. Essa cor fica bem em você. — (Christian diz ao notar que Anastasia fica envergonhada.) — Sabe, você realmente devia aprender a receber elogios — (ele diz em tom de repreensão.)
— Eu devia lhe pagar por essas roupas. — (ela diz.) — Você já me deu os livros, os quais, claro, não posso aceitar. Mas essas roupas... por favor, deixe-me pagar por elas — (Ana diz tentando convencê-lo com um sorriso.)
— Anastásia, acredite, eu posso arcar com essa despesa.

— A questão não é essa. Por que você deveria comprar roupas para mim?

— Porque eu posso.
— Só porque pode não significa que deva — (ela responde tranquilamente.)
(Christian a olha elevando uma sobrancelha.)
— Por que me mandou aqueles livros, Christian? — (ela lhe pergunta em tom suave.)

(Christian deixa os talheres e a olha fixamente.)
— Bom, quando quase foi atropelada pelo ciclista, enquanto eu a segurava e você ficava me olhando toda “beije-me, beije-me, Christian” — (Ele dá uma pausa e encolhe os ombros.) — Achei que eu lhe devia um pedido de desculpa e um aviso. — (Ele passa uma mão pelo cabelo.) — Anastásia, eu não sou o tipo de homem sentimental. Não curto romance. Meus gostos são muito singulares. Você devia ficar longe de mim. — (Christian fecha os olhos.) — No entanto, por algum motivo, não consigo ficar longe de você. Mas acho que você já notou isso.
(Ana para de comer.)

— Então não fique — (ela sussurra.)
— Você não sabe o que está dizendo.

— Dê-me uma luz, então. — (Eles continuam a se encarar.) —Você não é celibatário, certo? — (ela diz.).
— Não, Anastasia, não sou celibatário. — Christian faz uma pausa para que Ana assimile a informação e de novo ela se ruboriza.)
— Quais são seus planos para os próximos dias? — (Ele pergunta em tom suave.)
— Hoje eu trabalho a partir do meio-dia. Que horas são? — (Ana exclama assustada.)
— São dez e pouco. Você tem muito tempo. E amanhã? — (Christian coloca os cotovelos sobre a mesa e apoia o queixo em seus dedos.)
— Kate e eu vamos começar a empacotar as coisas. Vamos nos mudar para Seattle no próximo fim de semana, e trabalho na Clayton's a semana toda.
— Você já tem onde morar em Seattle?

— Já.

— Onde?

— Não me lembro do endereço. É no Pike Market District.

— Não é longe da minha casa — (ele diz sorrindo.) — Então, com o que você vai trabalhar em Seattle?
— Já me candidatei para alguns estádios. Estou aguardando o resultado.
— Você se candidatou para minha empresa, como sugeri?
— Hã... não.

— E o que há de errado com minha companhia?

— Sua companhia ou sua companhia? — (Ana pergunta com uma risada maliciosa.)
— Você está sendo insolente comigo, Srta. Steele?

(Christian inclina a cabeça e Ana ruboriza novamente, desviando seu olhar para o café da manhã.)
— Eu gostaria de morder esse lábio — (Christian sussurra rouco.)
(Depois de um leve susto, Ana fica boquiaberta. Ela se mexe na cadeira e procura o impenetrável olhar dele.)

— Por que não morde? — (Ela o desafia em voz baixa.)
— Porque não vou tocar em você, Anastásia. Não até ter seu consentimento por escrito para fazer isso — (ele diz esboçando um ligeiro sorriso. Ana franze a testa.)
— O que quer dizer com isso?

— Exatamente o que estou dizendo. — (Christian sussurra e move a cabeça divertido, mas também impaciente.) — Preciso lhe mostrar algo, Anastásia. A que horas você sai do trabalho hoje?
— Lá pelas oito.

— Bem, podíamos ir a Seattle hoje à noite ou sábado que vem para jantar na minha casa, e eu apresento você os fatos, então. A decisão é sua.
— Por que não me mostra agora?

— Porque estou usufruindo do meu café e da sua companhia. Quando entender do que se trata, talvez não queira tornar a me ver.
— Hoje à noite.
— Como Eva, você não quer perder tempo para comer o fruto da árvore do conhecimento. — (Solta uma risada maliciosa.)
— Está me tratando com insolência, Sr. Grey? — (ela lhe pergunta em tom suave. Christian a olha apertando os olhos e saca seu BlackBerry. Tecla um número.)

— Taylor. Vou necessitar do Charlie Tango.
— Desde Portland, mais ou menos às oito e meia da noite... Não, aguardando no Escala... A noite toda.  — (Uma pausa.) — Sim. De plantão amanhã de manhã. Vou pilotar de Portland a Seattle. Piloto substituto a partir das dez e meia da noite. — (Ele finaliza e desliga.)
— As pessoas sempre fazem o que você manda?

— Normalmente, se quiserem manter o emprego — (ele responde inexpressivo.)
— E se elas não trabalharem para você?

— Ah, eu sei ser muito persuasivo, Anastásia. Devia terminar seu café da manhã. Depois deixo você em casa. Passo na Clayton’s às oito da noite. Vamos voar para Seattle.
— Voar?

— É, eu tenho um helicóptero.

(Ana o encara boquiaberta.)
— Vamos de helicóptero para Seattle?

— Sim.

— Por quê?

(Ele sorri perversamente.)

— Porque eu posso. Termine seu café da manhã.

— Coma — (Christian diz bruscamente.) — Anastásia, tenho problema com desperdício de comida... coma.
— Não consigo comer tudo isso — (ela diz olhando o que ficou na mesa.)

— Coma o que está em seu prato. Se tivesse comido direito ontem, hoje não estaria aqui, e eu não estaria abrindo o jogo tão cedo.
(Christian aperta os lábios, um pouco aborrecido.)

(Ana franzo o cenho e olha para a comida que há em meu prato, já fria. Ela esboça um sorriso.)
— Qual é a graça? — (ele pergunta. Ana balança a cabeça em negativa, não querendo falar. Christian a observa enquanto ela come.) — Boa garota. Levo você para casa depois que secar o cabelo. Não quero que fique doente.
(Ana termina sua refeição e para antes de voltar para o quarto.)
— Onde você dormiu ontem à noite?


— Na minha cama — (Christian responde de novo, com olhar impassível.)

— Ah.

—Sim, foi uma grande novidade para mim também. — (Ele diz sorrindo.)
— Dormir com uma mulher... sem sexo. — (ela diz e ruboriza.)

—Não — (ele interrompe movendo a cabeça e franzindo o cenho, como se acabasse de recordar algo desagradável.) — Dormir com alguém.
(Depois de dizer isso, Christian pega o jornal e segue lendo. Ana o encara por um momento sem saber o que dizer, e volta para seu quarto. Christian deixa escapar um longo suspiro e bebe o que resta do suco de laranja. Já no quarto, ela procuro em uma cômoda e encontra o secador. Seca o cabelo como pode, quando termina, vai ao banheiro. Ela vê a escova de Christian sobre a pia e olho rapidamente para a porta do banheiro, colocando pasta de dente e escovando os dentes rapidamente. Ela recolhe as roupas da noite anterior e as coloca na bolsa que Taylor lhe trouxe e volto para a sala de estar a procura da bolsa e da jaqueta. Enquanto Christian está esperando por Ana, ele telefona para o manobrista trazer o carro da garagem e verifica o endereço dela mais uma vez no Google Maps. Em seguida, manda mensagem de texto para sua secretária, Andrea. Logo o telefone toca, revelando Ros, sua assistente. Ana acha um elástico de cabelo na bolsa e prende o cabelo num rabo de cavalo. Christian a observa com expressão impenetrável enquanto ela se arruma, enquanto fala com Ros ao celular.)
— Eles querem dois?... Quanto vai custar isso?... Tudo bem, e que medidas de segurança temos finalizadas?... E eles vão via Suez? Até que ponto Bem Sudan é seguro? E quando chegam em Darfur? Tudo bem, vamos fazer. Mantenha-me a par da evolução.
— Pronta para partir? — (ele pergunta.)

(Ana confirma. Christian pega uma jaqueta azul marinho, agarra as chaves do carro e se dirige à porta.)
— Pode passar Srta. Steele, — (murmura, abrindo a porta para ela passar.)
(Ana o olha por um segundo mais. Ambos percorrem o caminho em silencio até o elevador. Enquanto esperam, Ana levanta um instante à cabeça para ele, que está olhando para ela. Ela sorri e ele franze os lábios.

Chega o elevador e eles entram. Ana se sente excitada por estar à sós com Christian, e ele olha um pouco para ela, com olhos totalmente impenetráveis. Ela morde o lábio.)
— Ah, foda-se a papelada.
(Christian resmunga, se encostando em Ana e a empurra contra a parede do elevador. Ele agarra os dois pulsos dela com uma mão, levanta-os acima da cabeça e a imobiliza contra a parede com os quadris. Com a outra mão a agarra pelo cabelo, puxa-o para baixo para levantar o rosto dela, colando seus lábios. Christian levanta a mão e agarra a mandíbula de Ana para que ela não se mova.)


                               Visto de três fanarts


— Você. É. Muito. Gostosa — (ele murmura entrecortadamente.)

(O elevador se detém, as portas se abrem, e Christian pula para longe de Ana quando três homens trajados de ternos os olham e entram sorridentes. Ana tem a respiração entrecortada, mal conseguindo respirar. Ela o encara e nota que ele está absolutamente tranqüilo. Christian a olha de esguelha e deixa escapar um ligeiro suspiro. Os homens de negócios descem no primeiro andar.)
— Você escovou os dentes — (ele fala a olhando fixamente.)

— Usei sua escova.

(Os lábios de Christian esboçam um meio sorriso.)

— Ah, Anastásia Steele, o que eu vou fazer com você?

(As portas se abrem no andar, e Christian a agarra pela mão e sai.)

— O que será que os elevadores têm? — (ele murmura para si mesmo, cruzando o andar em grandes passos. Ana apressa o passo para andar no mesmo ritmo que ele.)

Nenhum comentário:

Postar um comentário