— Não entendo por que você não me
contou — (ele diz zangado.)
—
Nunca surgiu assunto. Não costumo revelar minha condição sexual a cada pessoa
eu conheço. Quer dizer, a gente mal se conhece.
(Ana
encara suas mãos e depois olha par ele.)
—
Bem, você agora já sabe bastante a meu respeito — (Christian diz secamente, e
aperta os lábios.) — Eu sabia que você não era experiente, mas virgem? —
(Ele fala como se fosse um insulto.) — Que inferno, Ana, eu acabei de
mostrar a você... — (ele resmunga.) — Deus me perdoe. Alguém já beijou você
além de mim?
— Claro que sim — (ela lhe responde
tentando parecer ofendida.)
—
E nenhum cara legal fez você perder a cabeça? Eu simplesmente não entendo. Você
tem vinte e um anos, quase vinte e dois. É linda. — (Ele torna a passar a mão
pelo cabelo.)
(Ana cora envergonhada, porém rindo para si mesma,
entrelaça os dedos e olha
para ele fixamente, tentando dissimular o sorriso.)
—
E você está discutindo seriamente o que eu quero fazer, apesar de não ter
experiência? —
(ele franze a testa.) — Como evitou o sexo? Conte para mim, por favor.
(Ana
encolhe os ombros.)
—
Ninguém nunca... você sabe... Por que está tão irritado comigo? — (ela sussurra.)
—
Não estou irritado com você. Estou irritado comigo... — (ele suspira, olha
atentamente para Ana e balança a cabeça.) — Quer ir embora? — (pergunta em tom
gentil.)
— Não, a menos que você queira que eu
vá — (Ana murmura.)
—
Claro que não. Gosto de ter você aqui. — (Christian levanta as sobrancelhas ao
dizer aquilo e olha para o relógio.) — É tarde. — (Ele volta a levantar os
olhos para Ana.) — Você está mordendo o lábio. — (diz com voz rouca e a olha
especulativo.)
— Desculpe.
— Não se desculpe. É só que assim eu
também fico com vontade de morder, só que com força.
(Ana
fica boquiaberta com o que ele diz e o encara.)
— Venha — (ele murmura.)
— O que?
— Vamos resolver esse problema agora
mesmo.
— Como assim? Que problema?
— O seu, Ana. Vou fazer amor com
você, agora.
—
Ah. — (Ana fica sem saber o que dizer.)
— Quer dizer, se você quiser. Não quero
me meter em encrenca.
—
Pensei que você não fizesse amor. Pensei que você fodesse, e com força.
(Ana
engole em seco, e Christian lança para ela um sorriso malicioso.)
—
Posso abrir uma exceção, ou talvez combinar as duas coisas, vamos ver. Eu quero
muito fazer amor com você. Por favor, venha para a cama comigo. Quero que nosso
acordo dê certo, mas você realmente precisa ter uma alguma ideia de onde está
se metendo. Podemos começar seu treinamento esta noite, com o básico. Isso não quer
dizer que fiquei todo sentimental. Trata-se de um meio para um fim, mas um fim
que eu quero, e espero que você também. — (Ele a olha intensamente.)
(Ana ruboriza.)
— Mas ainda não fiz tudo que você exige
nas suas regras — (ela diz com voz entrecortada e insegura.)
—
Esqueça as regras. Esqueça esses detalhes todos por hoje. Eu quero você. Quis
desde que você se estatelou no chão da minha sala, e sei que você me quer. Você
não estaria aí sentada calmamente discutindo punições e limites se não me quisesse.
Por favor,Ana, passe a noite comigo.
(Christian
estende a mão com olhos brilhando de excitação, e Ana coloca sua mão na dele.
Ele a puxa para cima e para os seus braços, passando os dedos em volta da nuca
dela, pega o rabo de cavalo em seu pulso, puxa delicadamente,
forçando-a a olhar para ele. Ele olha para ela.)
—
Você é uma garota corajosa — (ele sussurra.) — Estou impressionado.
(Ele
se inclina, a beija delicadamente e chupa o lábio inferior dela.)

—
Quero morder esse lábio — (ele murmura junto da boca de Ana, e puxa
cuidadosamente com os dentes. Ela geme e ele sorri.)
— Por favor, Ana, deixe eu fazer amor
com você.
—
Sim — (ela sussurra.)
(Christian
sorri triunfante quando a solta, a agarra a mão e a conduz pelo apartamento.)
“Seu quarto é grande. Das altas janelas, que vão do chão ao teto, pode-se ver os iluminados arranha-céus de Seattle. As paredes são brancas, e os acessórios, azul claro. A enorme cama é ultramoderna, de madeira maciça de cor cinza, com quatro postes, mas sem dossel. Na parede da cabeceira há uma impressionante paisagem marinha.”
(Ao
entrar, Ana respira entrecortadamente, não conseguindo tirar os olhos dele. Christian tira o
relógio e o deixa em cima de uma cômoda ao lado da cama, depois tira a jaqueta
e a deixa em uma cadeira, ficando apenas com a camisa branca de linho e jeans. Christian descalça
os sapatos e se inclina para tirar as meias, também, logo se virando para olhar
Ana com expressão doce.)
— Presumo que você não tome pílula. — (Ana se ruboriza.) — Achei que não
tomasse. — (Christian abre a primeira gaveta e tira um pacote de camisinhas, a
olhando intensamente.) — Esteja
preparada — (ele murmura.) — Quer que eu feche as cortinas?
—
Tanto faz. — (Ana sussurra.) — Achei que você não deixasse ninguém dormir na
sua cama.
— Quem disse que a gente vai dormir?
— (Christian retruca bem humorado.)
— Ah. — (Ana ruboriza mais uma vez.)
(Christian
aproxima-se devagar dela, e Ana o encara, mal conseguindo respirar.)
“Está muito seguro de si mesmo, muito sexy, os olhos brilhantes. O meu coração dispara e o sangue dispara por todo o meu corpo. O desejo, um desejo quente e intenso, invade o meu ventre. Ele se detém na minha frente e me olha nos olhos. Oh, ele é tão sexy...”
—
Vamos tirar esta jaqueta, vamos? — (Ele diz em voz baixa e agarra as lapelas e
muito suavemente desliza a jaqueta pelos ombros dela. Ele a coloca em uma
cadeira.) — Tem alguma ideia do quanto que a desejo, Ana Steele? — (ele murmura.
A respiração de Ana fica presa, mal podendo tirar seus olhos dos dele. Ele
chega para perto e suavemente passa os dedos do rosto dela para o queixo.) —
Tem alguma ideia do que vou fazer com você? — (acrescenta acariciando o queixo
dela.)
(Christian
a encara com os olhos ardentes, inclina-se e a beija. Seus lábios são
exigentes, firmes e lentos ao se acoplarem aos dela. Ele começa a desabotoar a
blusa de Ana, beijando levemente a mandíbula, o queixo, terminando nas comissuras
da boca dela. Devagar, ele tira a blusa dela e a deixa cair no chão. Afasta-se
um pouco e a observa apenas com o sutiã de renda azul.)

—
Ah, Ana... — (ele suspira.) — Você tem uma pele lindíssima, alva e impecável. Quero
beijar cada centímetro dela.
(Ana
o encara corada. Christian agarra o rabo de cavalo dela, o desfaz e ofega
quando o cabelo grande cai em cascata sobre os ombros.)
—
Gosto de morenas.
(Ele
murmura e coloca as duas mãos entre os cabelos dela, segurando em cada lado da
cabeça. Christian a beija de forma exigente, e Ana geme contra ele. Ele a envolve
nos braços e a arrasta par junto de si, a apertando. Uma mão segue no cabelo
dela, enquanto a outra desce pela coluna até a cintura e depois avançando para
a curva do traseiro dela. Ele para e aperta o traseiro dela, mantendo-a colada
a ele. Ana sente a ereção de Christian. Ela volta a gemer sem separar os lábios
da boca dele, agarrando-o pelos braços e tocando seus bíceps. Timidamente, Ana
leva as mãos até o rosto dele e afaga seu cabelo. Ela puxa delicadamente os
fios, fazendo Christian gemer. Ele a conduz devagar para a cama, até Ana
senti-la atrás dos joelhos. Ele a solta, e de repente se ajoelha. Christian
agarra os quadris de Ana com as duas mãos e desliza a língua pelo umbigo dela,
avançando até o quadril, mordiscando e depois percorre a barriga em direção ao
outro lado do quadril.)
— Ah — (ela geme.)
— Ah — (ela geme.)
(Ana
apóia as mãos no cabelo dele e puxa gentilmente tentando acalmar a respiração
acelerada que sai de seus pulmões. Christian olha para ela através dos cílios
longos, com os olhos ardentes, sobe as mãos, desabotoa o botão do jeans e baixa
lentamente o zíper. Sem
desviar os olhos dos dela, as mãos dele se movem sob o cós da calça, roçando de
leve a pele dela e alcançando o traseiro. As mãos dele deslizam lentamente pelo
traseiro e depois para as coxas, removendo o jeans. Os dois se encaram
desejosos, e Christian detém-se, lambendo os lábios e inclinando-se para frente
e passa o nariz pela parte íntima de Ana. Ela suspira.)
—
Você é muito cheirosa — (ele murmura e fecha os olhos, com uma expressão de
puro prazer, Ana arqueja. Christian puxa o edredom da cama, e gentilmente a
empurra até que ela caia no colchão.)
(Ainda
de joelhos, Christian agarra um pé dela e desabotoa o All Star, tirando o tênis
e as meias. Ela se apóia nos cotovelos para ver o que ele está fazendo, arfando
de desejo. Christian levanta o calcanhar dela e corre o polegar pela sola do
pé, fazendo-a suspirar. Sem tirar os olhos dela, ele passa a língua, depois os
dentes, pela sola do pé. Ana
geme e cai sobre a cama, gemendo. Christian dá uma risadinha.)
—
Ah, Ana, o que eu faço com você? — (ele sussurra, e remove o outro sapato e a
meia, depois se levanta e retira totalmente o jeans dela. Ana está deitada,
somente de calcinha e sutiã, e ele a olha.)
—
Você é muito bonita, Anastásia Steele. Mal posso esperar para estar dentro de você.
— (Ana o olha arfante.) — Mostre para mim como você se dá prazer.
(Ana
franze a testa.)
—
Não seja tímida, Ana, mostre para mim — (ele murmura.)
(Ela
balança a cabeça.)
—
Não sei o que você quer dizer — (Ana lhe responde com voz rouca de desejo.)
— Como você se faz gozar? Quero ver.
(Ela torna a balançar a cabeça.)
— Eu não faço. — (ela murmura e
Christian levanta as sobrancelhas, espantado por um instante, com o olhar
sombrio e balança a cabeça, incrédulo.)
—
Bem, vamos ver o que podemos fazer a esse respeito. — (Christian diz em voz baixa,
num tom de sensual ameaça. Ele desabotoa os botões do jeans e o tira devagar
sem separar os olhos dos dela. Inclina-se sobre ela, agarra-a pelos tornozelos,
afasta as pernas dela num gesto rápido e sobe na cama. Ele fica suspenso sobre Ana,
que se retorce de desejo.)


—
Fique quieta — (ele ordena, inclinando-se e a beija, subindo pela parte interna
da coxa e vai subindo, sem deixar de beijar, até a calcinha.)
(Ana
se retorce embaixo dele.)
—
Vamos ter que trabalhar para manter você imóvel, baby.
(Christian
beija a barriga de Ana, e enfia a língua no umbigo dela, continuando a subir, beijando
o torso. Ana
se contorce acalorada, agarrando o lençol. Christian se deita ao lado dela e
percorre a mão pelo quadril feminino, passando pela cintura e subindo até os
seios. Ele a olha com uma expressão impenetrável e envolve o seio com a mão.)


—
Cabe na minha mão perfeitamente, Anastásia — (Christian murmura, puxando o bojo
do sutiã para baixo com o indicador e liberando um seio, que continua levantado
pela armação do tecido. O dedo dele passa para o outro seio e repete o
processo. Os seios de Ana incham e os mamilos se endureceram sob o insistente
olhar dele. — Muito bom — (ele sussurra em tom de aprovação, e os mamilos dela endurecem
ainda mais.)
(Ele
chupa gentilmente um mamilo, desliza uma mão ao outro seio e com o polegar
rodeia muito devagar o outro mamilo, alongando-o. Ana geme e se agarra com
força ao lençol. Os lábios de Christian fecham ao redor do outro mamilo,
fazendo Ana enlouquecer.)
—
Vamos ver se podemos fazer você gozar assim — (ele sussurra, e segue chupando
os mamilos de Ana.)
—
Oh... por favor — (Ana suplica, jogando a cabeça para trás, com a boca aberta e
geme.)
—
Deixe-se levar, baby — ele murmura e aperta um mamilo com os dentes, com o
polegar e o indicador aperta forte o outro, Ana se desmanchando nas mãos dele. Ele
a beija profundamente, colocando a língua na enfiada na boca dela para absorver
seus gritos.)
(Ana o olha assombrada e ofegante, enquanto Christian a olha sorridente.)
—
Você é muito sensível — (Ele suspira.) — Vai ter que aprender a controlar isso,
e agora vai ser muito mais divertido ensinar. — (Christian torna a beijá-la.)
(A
respiração de Ana ainda está irregular, enquanto ela se recupera do orgasmo. A mão
de Christian desliza até a cintura e os quadris dela, até as partes íntimas. Introduz
um dedo pela renda e lentamente começa a riscar círculos ao redor, fechando os
olhos por um instante e contendo a respiração.)


—
Você está tão deliciosamente molhada. Nossa, eu quero você.
(Christian
introduz um dedo dentro de Ana, e ela grita, enquanto ele tira o dedo e volta a
colocá-lo. Ele esfrega o clitóris dela com a palma da mão, e ela grita de novo.
Segue introduzindo o dedo, cada vez com mais força. Ana geme. Ele se senta na
cama, tira a calcinha dela e a joga no chão. Ele tira também sua cueca e libera
sua ereção. Christian estica o braço até a mesinha da cama, pega um envelope de
camisinha e se move por entre as pernas de Ana, para que se abram. Ele se ajoelha-se
e desliza a camisinha por seu membro.)
—
Não se preocupe — (Christian suspira, olhando Ana nos olhos.) — Você também dilata.
(Ele
se inclina, apoiando as mãos em ambos os lados da cabeça dela, de modo que fica
suspenso. Ele a olha nos olhos, com a mandíbula cerrada e os olhos ardentes,
ainda vestido com a camisa.)
— Quer mesmo fazer isso? — (ele
pergunta em voz baixa.)
— Por favor — (ela suplica.)
—
Levante as pernas — (Christian ordena em tom suave e Ana obedece de imediato.)
— Agora vou começar a foder com você, Srta. Steele — (ele murmura colocando a
ponta de seu membro ereto na entrada do sexo de Ana.) — Com força — (ele
murmura e a penetra bruscamente.)


—
Aaai! — (Ana grito de dor, e Christian fica imóvel, a observando com olhos
brilhantes com triunfo, em êxtase, com a boca ligeiramente aberta e a
respiração áspera. Ele geme.)
— Você é tão apertada. Está tudo bem?
(Ana
faz que sim, com os olhos arregalados e se agarrando aos braços dele. Christian
continua imóvel para que ela se acostume com a penetração.)
—
Vou me mexer agora, baby — (ele sussurra com a voz tensa.)
(Ele
se movimenta para trás bem devagar, fecha os olhos, geme e volta a penetrá-la.
Ana grito novamente e ele se detém.)
— Mais? — (ele sussurra com a voz
rouca.)
—
Sim — (Ana suspira.)
(Christian
faz de novo e torna a parar. Ana geme.)
— De novo? — (ele sussurra.)
— Sim. — (ela responde em tom de
súplica.)
(Christian
começa a se mover, sem parar, apoiando-se nos cotovelos, aprisionando seu corpo
sobre o dela. A princípio se move devagar, e acelera mais o ritmo a medida em
que ela se acostuma. Ana meche seus quadris junto com os dele, e Christian
acelera mais os movimentos, fazendo Ana gemer mais alto. Ele pega a cabeça
dela com as mãos, e a beija bruscamente, os dentes dele puxando o lábio
inferior dela. Ana arqueja e seu corpo se contorce totalmente suado.)
—
Goze para mim, Ana — (ele murmura.) — Ana!
— (ele chama o nome dela quando chega ao clímax, depois ficando imóvel.)
(Ana
fica ofegante, tentando acalmar a respiração. Ela abre os olhos e o vê com a testa
apoiada na dela, com os olhos fechados e a respiração irregular. Christian abre
os olhos e a encara com um olhar sombrio, embora doce. Ele se inclina para dar
um delicado beijo na testa dela e retira seu membro com cuidado.)
— Ai. — (Ana contrai o rosto pela dor.)
—
Machuquei você? — (Christian pergunta a ela, enquanto tomba ao lado,
apoiando-se em um cotovelo. Ele prende uma mecha de cabelo por detrás da orelha
dela, e Ana sorri.)
— Você
está me perguntando se me machucou?
—
Eu não deixei de reparar na ironia — (ele diz com um sorriso zombador.) — Falando
sério, você está bem?
(Ana
se espreguiça embaixo dele, relaxada, e sorri, mordendo o lábio inferior.)
—
Você está mordendo o lábio e não me respondeu. — (Christian franze a testa, e
Ana sorri para ele de forma travessa.)
—
Eu gostaria de fazer isso de novo — (ela sussurra.)
(Christian
a encara com os olhos semicerrados.)
—
Gostaria agora, Srta. Steele? — (ele murmura secamente e inclina-se sobre ela,
a beijando delicadamente no canto da boca.) — Você é uma senhorita exigente,
não? Vire-se de costas.
(Após
um instante, Ana se vira de imediato. Christian desabotoa o sutiã dela e
desliza a mão das costas até o traseiro.)
—
Você tem mesmo uma pele linda — (ele murmura.)
(Ele
coloca uma perna entre as dela e se deita sobre suas costas. Christian afasta o
longo cabelo do rosto dela e me beija o ombro nu.)
—
Por que você está de camisa? — (Ana lhe pergunta.)
(Christian
fica imóvel por um momento, e depois tira a camisa e volta a deitar em cima
dela.)
—
Então você quer que eu te coma de novo? — (ele sussurra no ouvido dela, e
começa a beijar muito suavemente ao redor da orelha e no pescoço.)
(As
mãos dele se movem para baixo, deslizando pela cintura, o quadril, até o joelho
dela. Ele empurra o joelho de Ana mais alto, e ela arqueja. Ele se ajeita entre
as pernas, colado nas costas e sua mão passa pela coxa até o traseiro. Ele
acaricia devagar o rosto dela e depois desliza os dedos entre as pernas de
Ana.)
—
Vou te comer por trás, Anastásia — (ele murmura, e com a outra mão agarra o cabelo
dela à altura da nuca e puxa levemente, a prendendo.)
—
Você é minha — (ele sussurra.) — Só minha. Não se esqueça disso.
(Christian
desliza os dedos e massageia delicadamente o clitóris dela, fazendo movimentos
circulares. Christian respira perto do rosto de Ana, e mordisca devagar sua
mandíbula.)
—
Você tem um cheiro divino — (Christian esfrega o nariz atrás da orelha dela,
enquanto continua a massagear o clitóris de Ana, que se esfrega contra ele.)
—
Fique quieta — (ele ordena em voz baixa e lentamente introduz o polegar e o
gira acariciando a vagina dela. Ana geme.) — Gostou disso? — (Christian
pergunta em voz baixa, passando os dentes pela orelha dela, começando a mover o
polegar lentamente para dentro e para fora dela em movimentos circulares.)
(Ana
fecha os olhos, tentando controlar a respiração, e volta a gemer.)
—
Você está muito molhada, bem depressa. É bastante sensível. Ah, Anastasia, eu
gosto disso. Gosto muito disso — (ele sussurra. Ana geme e Christian se move.)
— Abra a boca — (ele ordena e introduz o polegar na boca dela. Ana arregala os
olhos, pestanejando.) —
Sinta o seu gosto, — (ele sussurra ao ouvido dela.) — Chupa.
(O
polegar de Christian pressiona a língua de Ana, e ela fecha a boca, chupando
freneticamente.)
—
Quero foder a sua boca, Anastásia, e vou fazer isso daqui a pouco — (ele fala
com a voz rouca e a respiração irregular. Ana morde o lábio, Christian arqueja
e puxa o cabelo dela com mais força, e Ana solta seu dedo.) — Menina sacana,
gostosa — (ele murmura, e estica a mão para a mesinha de cabeceira e agarra um envelope
de camisinha.) — Fique quietinha, sem se mexer — (ele ordena ao soltando o
cabelo dela.)
(Christian
rasga o envelope prateado, enquanto Ana respira com dificuldade e Christian
torna a pôr todo seu peso em cima dela, a agarrando pelos cabelos, imobilizando
a cabeça.)


— Vamos muito devagar desta vez,
Anastásia, — (ele sussurra e a penetra devagar.)
(Ana
geme alto e Christian se mexe lentamente dentro dela, fazendo movimentos
circulares e entra e sai bem devagar.)
—
Você é muito gostosa — (ele geme, e sai de dentro dela.) — Ah, não, ainda
não — (ele sussurra, quando Ana deixa de tremer, e recomeça o processo.)
—
Oh, por favor — (ela implora.)
—
Quero machucar você, baby — (ele murmura, e continua a penetrá-la lentamente.) — Cada vez que
você se mexer amanhã, quero que se lembre que estive aí. Só eu. Você é minha.
(Ana geme.)
— Por favor, Christian — (ela sussurro.)
— O que você quer, Anastásia? Diga.
(Ana
volta a gemer. Ele se retira e volta a penetrá-la lentamente, fazendo
movimentos circulares com os quadris.)
— Diga — (ele murmura.)
— Você, por favor.
(Ele
aumenta o ritmo progressivamente e sua respiração se volta irregular. Ana
começa a tremer, e Christian acelera o ritmo.)
— Você. É. Muito. Gostosa — (ele
murmura entre as estocadas.)
— Eu. Quero. Você. Muito. — (Ana
geme.) — Você. É. Minha. Goza para mim, baby — (ele grunhe.)
(Christian
aumenta o ritmo de suas investidas contra Ana, e ela grita uma forma incoerente
do nome dele contra o colchão. Christian goza dentro dela, desaba sobre o corpo
feminino e funda o rosto em seu cabelo.)
—
Porra, Ana — (ele ofega e retira-se imediatamente de dentro dela e cai, rodando
para o lado da cama. Ana puxa os joelhos até o peito, totalmente esgotada, e
imediatamente cai no sono.)
* * *
DOMINGO, 22 DE MAIO DE 2011
(Christian acorda
sobressaltado e vê Ana dormindo a seu lado. Ele verifica o rádio relógio e nota
que é pouco depois das três da manhã. Ana dorme o sono profundo e ele olha
intensamente para ela.)
“Ana dorme o sono profundo de um inocente. Bem, não tão inocente agora. Meu corpo se agita ao vê-la. Eu poderia acordá-la. Fodê-la novamente. Definitivamente, existem algumas vantagens de tê-la em minha cama.”
(Ele fecha os olhos,
tentando voltar a dormir, mas volta a olhar para ela, ainda desejoso.)
“O quarto está lotado de Ana: seu cheiro, o som de sua respiração suave, e a lembrança de minha primeira transa baunilha. Visões de sua cabeça jogada para trás em paixão, dela gritando uma versão quase irreconhecível do meu nome, e seu entusiasmo desenfreado pela relação sexual me consomem.”
(Christian sai da
cama, recolhe os preservativos usados que estão no chão, dá um nó neles e os
joga na cesta de lixo. Tira umas calças de pijamas da cômoda para vestir. Com
um olhar demorado sobre Ana, ele anda para a cozinha. Depois de beber um copo
de água, ele verifica o e-mail no escritório. De volta à sala de estar ele se
senta ao piano, tocando uma melodia clássica. Ana acorda,
notando que ainda está escuro, e que Christian não está lá. Ela se senta na cama, observando a cidade pela
grande parede de vidro. Ela ouve uma canção ao piano e se enrola no edredom,
dirigindo-se silenciosamente até a grande sala.)


“Christian está ao piano, completamente absorto na melodia. Tem uma expressão triste e desolada, como a música. Sua interpretação é espantosa. Encosto na parede da entrada, e fico ouvindo, embevecida. Ele é um músico muito talentoso. Está nu, o corpo banhado pela luz quente de uma luminária ao lado do piano. Com o resto da sala às escuras, é como se estivesse em seu pequeno foco de luz isolado, intocável... sozinho dentro de uma bolha.”
(Ana
anda na direção dele, e Christian nota ser observado, levantando o olhar e
vendo Ana enrolada num grosso cobertor de pé, ao lado do piano.)
— Desculpe — (ela murmura.) — Não
queria atrapalhar.
(Christian franze a testa.)
— Com certeza, eu que devia estar
dizendo isso para você — (ele murmura, deixa de tocar e apóia as mãos nas
pernas. Christian corre os dedos pelo cabelo e se levanta, rodeando o piano
para se aproximar dela, a calça lhe caindo nos quadris.) — Devia estar na cama,
— (ele adverte.)
— Essa foi uma peça linda. Bach?
—
Transcrição de Bach, mas originariamente um concerto para oboé de Alessandro
Marcello.
— É deslumbrante, mas bastante, uma
melodia muito melancólica.
— Posso falar livremente? Senhor. — (Leila está ajoelhada ao lado de Christian enquanto
ele trabalha.)
— Pode — (ele diz.)
— O Senhor está mais melancólico hoje.
— Estou?
— Sim, Senhor. Existe alguma coisa que você gostaria
de me de fazer...?
(Christian afasta a lembrança e
sorri.)
— Para a cama — (ele ordena.) — Vai
estar exausta de manhã.
— Acordei e você não estava no quarto.
—
Tenho dificuldade de dormir, e não estou acostumado a dormir com alguém — (Christian
murmura. Ele rodeia Ana com um braço e a leva gentilmente para o quarto.)
—
Há quanto tempo você pratica? Toca lindamente.
— Desde os seis anos.
— Ah.
—
Como está se sentindo? — (ele pergunta quando chegam ao quarto e acende uma
luminária de cabeceira.)
— Estou bem.
(Os
dois olham para a cama ao mesmo tempo. Os lençóis estão manchados de sangue por
causa da perda de virgindade de Ana. Ela ruboriza sem jeito e se enrola ainda
mais no edredom.)
—
Bem, isso vai dar à senhora Jones o que pensar — (Christian murmura parado à
frente dela.)
(Ele
segura o queixo dela, levantando-lhe o rosto e a olha fixamente, observando-a
com olhos intensos. Ana estica a mão, de forma que seus dedos passem pelo peito
dele, mas Christian logo recua.)
—
Deite na cama — (ele diz bruscamente, e logo suaviza um pouco o tom.) — Vou
deitar com você.
(Ana
abaixa a mão e franze levemente a testa. Ele pega uma camisa na gaveta e veste
depressa.)
—
Para a cama — (ele volta a ordenar. Ana salta na cama e Christian se deita ao
lado dela e a rodeia com os braços, abraçando-a por trás. Ele beija o cabelo dela
com suavidade e inala profundamente.)
—
Durma, doce Anastásia — (ele murmura, e ela fecha os olhos.)
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