(VCT)
(Ana se espreguiça e abre os olhos. Ela aprecia a vista de Seattle e nota Christian adormecido ao lado. Ela olha admirada para ele, e sai devagar da cama, parando para vestir a camisa branca dele que está jogada no chão. Ana se dirige até a porta do banheiro, mas acaba dentro do closet de Christian, observando embasbacada o tanto de coisas que têm lá dentro e fazendo uma careta em desaprovação. Ela volta para o quarto e vê que Christian continua dormindo. Abre a outra porta, entrando no banheiro enorme, e se olha ao espelho.)
(Ana se espreguiça e abre os olhos. Ela aprecia a vista de Seattle e nota Christian adormecido ao lado. Ela olha admirada para ele, e sai devagar da cama, parando para vestir a camisa branca dele que está jogada no chão. Ana se dirige até a porta do banheiro, mas acaba dentro do closet de Christian, observando embasbacada o tanto de coisas que têm lá dentro e fazendo uma careta em desaprovação. Ela volta para o quarto e vê que Christian continua dormindo. Abre a outra porta, entrando no banheiro enorme, e se olha ao espelho.)
“Olho-me no espelho gigantesco em cima das pias. Será que estou diferente? Sinto-me diferente. Um pouco dolorida, para dizer a verdade, e meus músculos – nossa, é como se eu nunca tivesse feito um exercício na vida. Você nunca fez um exercício na vida. Meu inconsciente acordou. Está me olhando com os lábios contraídos, batendo o pé. Então, você acabou de dormir com ele, de entregar sua virgindade a ele, um homem que não a ama. Aliás, ele tem idéias muito estranhas a seu respeito, quer fazer de você uma espécie de submissa. Está maluca? – grita comigo.”
(Ana tenta pôr o cabelo em
ordem com os dedos, mas não consegue. Ela deixa o quarto, observando Christian
ainda dormir e vai para a cozinha. Ela lembra que deixou a bolsa no escritório
de Christian e vai buscá-la, quando pega o celular e vê três mensagens de
Kate.)
*Vc ta bem Ana*
*Kd vc Ana*
*Droga Ana*
(Ela liga para Kate, mas não recebe chamada, e
deixa uma mensagem na secretária eletrônica. Ela encontra na bolsa dois
elásticos para o cabelo e rapidamente faz duas tranças. Pega o iPod na bolsa e
coloca os fones, colocando o iPod no bolso da camisa de Christian, sobe o
volume e começa a dançar. Sem saber o que fazer na cozinha enorme, Ana abre a
geladeira e pega alguns ovos para fazer panquecas, ainda dançando pela
cozinha.)
“Amy Studt está cantando no meu ouvido sobre gente os desajustados. Esta canção costumava significar muito para mim. Porque sou uma desajustada. Nunca me encaixei em lugar algum, e agora... Tenho uma proposta indecente do Rei dos Desajustados para considerar. Por que ele é assim? Natureza ou criação? Isso é muito diferente de tudo que conheço.”
* * *
(VG)
“Mamãe está feliz hoje. Ela está cantando. Cantando sobre o que o amor tem a ver com isso. E cozinhando. E cantando. Minha barriga ronca. Ela está cozinhando bacon e waffles. Eles cheiram bem. Minha barriga gosta de bacon e waffles. Eles cheiram tão bem.”
(Christian abre os olhos e
sente o cheiro de bacon vindo da cozinha. Ele olha para o relógio e vê que já
não é tão cedo. Ele salta para fora da cama, veste suas roupas e caminha até a
cozinha. Enquanto vê Ana dançar, ele toma um assento e dá um meio sorriso, se
divertindo com a cena. Ele abaixa um pouco o olhar e nota que ela não está
vestindo roupas íntimas. Ana se volta e vê Christian sentado numa bancada, com
os cotovelos em cima do balcão de café da manhã e o rosto apoiado na mão. Ela
paralisa e fica ruborizada ao vê-lo ali, logo tratando de se acalmar e tirando
os fones do ouvido, mas com as pernas ainda tremendo.)

— Bom dia, Srta. Steele. Você está cheia de energia
hoje — (Christian diz em tom seco.)
— E-Eu dormi bem — (Ana diz gaguejando. Ele tenta
dissimular seu sorriso.)
— Não consigo imaginar por que. — (ele faz uma
pausa e franze a testa.) — Eu também dormi bem depois que voltei para a cama.
— Está com fome?
— Muita — (ele responde com um olhar intenso para
ela, absorvendo seu corpo.)
— Panquecas, ovos e bacon?
— Está ótimo.
— Não sei onde você guarda seus descansos de prato.
— (Ana encolhe os ombros e tenta não parecer nervosa.)
— Eu faço isso. Você cozinha. Quer que eu ponha uma
música para você continuar com a sua... hã... dança?
(Ana olha para seus dedos, ruborizando.)
— Por favor, não pare por minha causa. É muito
divertido — (Christian diz em tom zombador.)
(Ana contrai os lábios. Ela se vira e segue batendo
os ovos, agora com mais força do que necessário. Christian nota o nervosismo
dela e chega ao lado, puxando gentilmente uma das tranças.)
— Adoro esse penteado — (ele
sussurra.) — Mas não vai proteger você.
— Como você gosta de ovos? —
(ela lhe pergunta bruscamente. Ele sorri.)
— Bem batidos e mexidos — (ele
diz com cara de bobo.)
(Ana segue com o que estava fazendo tentando
ocultar o sorriso. Christian abre uma gaveta, saca duas descansos de pratos de
ardósia preta e os coloca no balcão. Ela joga o ovo batido em uma frigideira,
pega o bacon do grill, mistura com os ovos e coloca mais no grill. Christian faz suco de laranja e
coloca na mesa, e prepara o café.)
— Quer chá?
— Sim, por favor. Se tiver.
(Ana pega um par de pratos e os coloca em cima de
uma chapa quente do fogão. Christian abre o armário e saca uma caixa de chá
Twinings English Breakfast. Ela contrai os lábios.)
— Fui um problema relativamente
fácil de resolver, não?
— Você? Não sei bem se resolvemos alguma coisa
Srta. Steele — (ele murmura.)
(Ana serve o café da manhã nos pratos quentes,
que estão em cima dos descansos de mesa. Abre a geladeira e pega maple syrup.)
(Ana olha para Christian e ele
está esperando que ela se sente.)
— Srta. Steele. — (ele diz
indicando uma das banquetas.)
— Senhor Grey. — (ela agradece com um gesto de
cabeça. Ao se sentar, faz uma ligeira careta de dor.)
— Quão dolorida você está? — (ele pergunta enquanto
também toma o assento.)
(Ana ruboriza.)
— Bem, para ser honesta, não tenho com que comparar
isso — (ela respondo sem graça.) — Está se desculpando? — (ela pergunta em tom
muito doce.)
— Não. Eu me perguntava se
devíamos continuar com seu treinamento básico.
— Ah. — (Ela olha perplexa para ele.)
— Coma, Anastásia.
— Isto está delicioso, por
sinal. — (Ele sorri para ela.)
(Ana prova uma garfada de omelete, mas quase não
sentindo o gosto. Ela morde o lábio.)
— Pare de morder o lábio. Isso me distrai muito, e
por acaso sei que você não está usando nada por baixo da minha camisa, o que
faz com que isso me distraia ainda mais. — (ele rosna.)
(Ela mergulha o saquinho de chá no pequeno bule que
Christian providenciou, atordoada.)
— Que tipo de treinamento básico você tem em mente?
— (ela pergunta num tom agudo demais, tentando soar natural.)
— Bem, já que você está dolorida, pensei que
poderíamos nos ater a habilidades orais.
(Ana se engasga com o chá e o olha para ele, com os
olhos arregalados. Ele dá tapinhas nas costas dela e passa o suco de laranja.)
— Isto é, se você quiser ficar — (ele acrescenta, e
Ana olha para ele tentando recuperar o equilíbrio. A expressão de Christian é
impenetrável.)
— Eu gostaria de ficar por hoje. Senão tiver
problema. Tenho que trabalhar amanhã.
— A que horas você tem que
estar no trabalho amanhã?
— Às nove.
— Eu deixo você no trabalho
amanhã às nove.
— Tenho que ir para casa hoje à
noite. Preciso de roupas limpas.
— Podemos lhe arranjar umas
aqui.
(Ana abaixa a cabeça e morde o lábio inferior, e
Christian levanta a mão, segurando o queixo dela, e faz seus dentes soltarem o
lábio inferior.)
— O que foi? — (ela pergunta.)
— Preciso estar em casa hoje à noite.
(Ele aperta a boca em uma linha dura.)
— Tudo bem, hoje à noite — (ele concorda.) — Agora
acabe de comer.
(Ana olha desanimada para o prato à sua frente.)
— Coma, Anastásia. Você não
comeu ontem à noite.
— Eu realmente não estou com fome — (Ana sussurro.
Ele aperta os olhos.)
— Eu realmente gostaria que
você terminasse o que tem no prato.
— Qual seu problema com a comida? — (Ana deixa
escapar. Ele faz uma expressão contrariada.)
— Eu já disse. Não gosto de desperdício de comida.
Coma — (ele diz secamente com expressão sombria e aflita.)
(Ana pega o garfo e como devagar, tentando
mastigar. A expressão dele relaxa à
medida que ela vai comendo seu café da manhã. Christian retira seu prato sem
nem uma migalha, espera ela terminar, e então retira o prato dela.)
— Você cozinhou, eu tiro a
mesa.
— É muito democrático.
— É. — (Ele franze a testa.) — Não é meu estilo.
Depois que eu fizer isso, vamos tomar um banho de banheira.
— Oh, ok.
(O telefone toca, interrompendo. Ana vê que é
Kate.)
— Oi. — (Ana se afasta dele e se dirige para as
portas de vidro da varanda.)
(Os olhos de Christian a seguem como um falcão,
sentindo um pouco de ciúme, continuando a limpar a cozinha.)
— Ana, por que não me mandou uma mensagem ontem à
noite? — (Kate diz zangada.)
— Desculpe. Fui surpreendida
pelos acontecimentos.
— Você está bem?
— Estou, sim.
— Você transou?
(Kate tenta conseguir a informação. Ana revira olhos com a expectativa na sua voz dela.)
(Kate tenta conseguir a informação. Ana revira olhos com a expectativa na sua voz dela.)
— Kate não quero falar por telefone. — (Christian
eleva os olhos para ela.)
— Você transou... Já vi de tudo
— (Kate diz com um tom sorridente.)
— Kate, por favor.
— Como foi? Você está bem?
— Já disse que estou bem.
— Ele foi delicado?
— Kate, por favor! — (Ana diz
exasperada.)
— Ana, não me esconda nada. Ando esperando por esse
dia há quase quatro anos.
— A gente se vê à noite. — (E desliga.)
(Ana volta a cabeça e observa Christian mover-se
com desenvoltura pela cozinha.)
— O termo de confidencialidade, será que ele cobre
tudo? — (ela lhe pergunta indecisa.)
— Por quê? — (Ele se vira e a olha, enquanto guarda
a caixa de chá. Ana ruboriza.)
— Bem, tenho umas perguntas, sabe, sobre sexo. —
(ela fala com ele, olhando para os dedos.) — E gostaria de fazê-las a Kate.
— Você pode perguntar para mim.
— Christian, com todo o respeito... — (sua voz
falha.) — É só sobre a mecânica da coisa. Não vou mencionar o Quarto
Vermelho da Dor.
(Ele levanta as sobrancelhas.)
— Quarto Vermelho da Dor? O quarto tem mais a ver
com prazer, Anastasia. Pode acreditar — (Ele diz.) — Além do mais — ele acrescenta
em tom mais duro — sua amiga está trepando com meu irmão. Eu realmente acharia
melhor que você não perguntasse nada a ela.
— Sua família sabe da sua...
hum, predileção?
— Não. Não é da conta deles. —
(Christian anda até parar na frente dela.) — O que você quer saber? — (ele
pergunta, deslizando os dedos gentilmente pela bochecha dela até o queixo,
inclinando sua cabeça para trás para poder olhá-la diretamente nos olhos.)
— Nada de específico no momento
— (ela sussurra.)
— Bem, podemos começar com: como foi a noite de
ontem para você? — (Os olhos de Christian ardem de curiosidade.)
— Foi boa — (ela murmura.)
— Para mim também — (ele
murmura.) — Eu nunca tinha feito sexo baunilha. Tem suas vantagens. Mas vai ver
que é por ser com você. — (Ele desliza o polegar pelo lábio inferior dela. Ana
respira profundamente.)
— Venha, vamos tomar um banho de banheira. —
(Christian se inclina e a beija.)
“O meu coração dá um salto e o desejo percorre o meu corpo e se concentra... na minha parte mais profunda.”
* * *
(Christian se inclina e abre a torneira da parede
ladrilhada e bota na água um óleo de banho na banheira branca funda e oval. À
medida que a banheira vai enchendo forma-se uma espuma, um doce e sedutor aroma
de jasmim invade o banheiro. Christian a olha com olhos sombrios, tira a camisa
e a joga no chão.)
— Srta. Steele. — (ele estende
a mão para ela.)
(Ana está ao lado da porta, com os olhos muito
abertos, cautelosa e com as mãos ao redor do corpo. Aproxima-se admirando
furtivamente o corpo dele. Ela pega sua mão que é estendida, enquanto entro na
banheira, ainda com sua camisa posta.)
— Vire-se, olhe para mim — ordena ele com a voz
suave. Ela faz o que ele pede. Ele a observa com atenção.)
— Sei que este lábio é delicioso, e já pude
comprovar, mas poderia parar de mordê-lo? — (diz ele com os dentes cerrados.) —
Quando você morde, me dá vontade de foder, e você está dolorida, ok?
(Automaticamente Ana arqueja,
soltando o lábio, chocada.)
— Muito bem — (ele provoca.) — Conseguiu entender?
— (Ele a fuzila com os olhos. Ana concorda com a cabeça, freneticamente.)
— Ótimo. — (Christian aproxima-se, pega o iPod do
bolso da camisa e o deixa em cima da pia.) — Água e iPod não é uma combinação muito
inteligente — (ele murmura.)
(Christian se abaixa-se, agarra a camisa branca por
baixo, puxa do corpo de Ana e a joga no chão. Afasta-se para contemplar o corpo nu dela. Ela fica
vermelha e olha para as próprias mãos, que estão à altura da barriga.)
— Ei — (ele a chama. Ela olho para ele, que tem o
rosto inclinado para um lado.) — Anastásia, você é uma mulher muito bonita. Não
abaixe a cabeça como se estivesse envergonhada. Não tem por que se envergonhar,
e é uma verdadeira alegria estar aqui olhando para você. — (Christian pega o queixo
dela e levanta sua cabeça para que olhe para ele. Seus olhos são doces e
quentes, até ardentes, e está bem perto dela.)
— Pode se sentar agora. — (ele diz, e Ana entra
rapidamente na água quente, tremendo por ainda estar dolorida. Ela se deita de
barriga para cima, fechando os olhos um instante e relaxando na água tranquila.
Christian a olha desejoso e ela abre os olhos.)
— Por que não se junta a mim? — (ela pergunta com
voz rouca.)
— Acho que vou fazer isso.
Chegue para frente — (ordena.)
(Christian tira as calças do pijama e entra na
banheira atrás de Ana. A água sobe de nível quando se senta e ele a puxa para
que se apoie em seu peito. Coloca as longas pernas em cima das dela, e afasta
os pés, abrindo as pernas dela. Ana arqueja espantada. Ele coloca o nariz entre
os cabelos dela e inala profundamente.)

— Você é muito cheirosa, Anastásia.
“Um tremor percorre todo o meu corpo. Estou nua numa banheira com Christian Grey. Ele está nu.”
(Christian pega um vidro de sabonete líquido da
prateleira embutida ao lado da banheira e joga um pouco na mão. Esfrega as mãos
para fazer uma ligeira quantidade de espuma, coloca as duas mãos ao redor do
pescoço dela e começa a ensaboar pela nuca até os ombros, massageando com força
e delicadeza. Ela suspira de contentação.)
— Você gosta? — (Ele sorri.)
— Hum. — (Ana assente
lentamente.)
(Ele esfrega os braços, logo por debaixo até as
axilas, esfregando brandamente. As mãos dele deslizam pelos seios dela, e Ana
respira fundo quando os dedos dele rodeiam e começam a massageá-los de maneira
delicada, mas firme. Ana arqueia o corpo instintivamente e empurra os seios
contra as mãos dele. Christian desliza as mãos até a barriga e a respiração
dela se acelera, sentindo a ereção dele contra seu traseiro. Ele para e pega
uma toalhinha enquanto ela encosta contra ele, querendo mais, apoiando as mãos
em suas coxas firmes e musculosas. Christian joga mais sabonete na esponja,
inclina-se e esfrega entre as pernas nela. Ana contém a respiração. Os dedos
dele estimulam através da esponja, e os quadris dela começam a se mover no
ritmo, pressionando contra sua mão. Ana inclina a cabeça para trás com os olhos
semicerrados e a boca entreaberta e geme.)
— Assim mesmo, baby — (Christian sussurra no ouvido
dela, e morde o lóbulo da orelha com os dentes.) — Faça assim para mim.
(As pernas dele imobilizam as dela contra as
paredes da banheira, aprisionando-as, o que lhe dá livre acesso as partes mais
íntimas de Ana.)
— Ah... por favor — (ela sussurra e seu corpo fica
rígido, tentando esticar as pernas.)
— Acho que agora você está suficientemente limpa —
(ele murmura e para.)
— Por que você parou? — (ela
pergunta ofegante.)
— Porque tenho outros planos
para você, Anastásia.
— Vire-se para mim. Eu também
preciso ser esfregado — (ele murmura.)
(Ana se vira para ele, ela fica
pasma ao ver que ele agarra o membro ereto com força.)
— Quero que você conheça, que fique íntima da minha
parte preferida e mais prezada do meu corpo. Sou muito ligado a ela.
(Ana engole em seco e encara o membro, assustada. O
membro ereto fica por cima da água, que lhe chega aos quadris. Ela levanta os
olhos um segundo e observa seu sorriso perverso. Ela volta a engolir a saliva.
Ana sorri para ele, pega o sabonete líquido e joga um pouco na mão e esfrega o
sabão nas mãos até que forme espuma. Não tirando os olhos dos dele, entreabre
os lábios para que fique mais fácil respirar, morde o lábio inferior
propositalmente e corre a língua pelos lábios que foram mordidos. Os olhos de
Christian ficam sérios e sombrios, quando a vê deslizar a língua pelo lábio.
Ana se inclina e lhe rodeia o membro com as duas mãos, imitando a maneira como
ele próprio o agarra. Ela fecha os olhos por um momento e percebe a mão dele
sobre a dela.)
— Assim — (Christian sussurra e move a mão para
cima e para baixo, segurando com firmeza os dedos dela, que o apertam com força
o seu membro. Ele fecha de novo os olhos e prende a respiração, quando volto a
abri-los, seu olhar é de um cinza abrasador.) — Isso mesmo.
(Ele solta a mão dela, deixando que siga sozinha e
fecha os olhos enquanto ela move a mão para cima e para baixo. Ele flexiona
ligeiramente os quadris na mão dela, e ela automaticamente o aperta com mais força.
Christian dá um gemido gutural. Ele abre a boca à medida que sua respiração se
acelera, tem os olhos fechados. Ana se inclina, colocando os lábios ao redor de
seu membro e chupando timidamente, deslizando a língua pela ponta.)
— Hum... Ana. — (Ele arregala
os olhos e ela chupa com mais força.) — Hum...
“É duro e macio ao mesmo tempo, como aço revestido de veludo e surpreendentemente gostoso. Salgado e suave.”
— Nossa — (ele geme, e volta a
fechar os olhos.)
(Movendo para baixo, ela o enfia dentro da boca.
Ele volta a gemer.)
“Ha! Minha deusa interior está encantada. Eu posso fazê-lo. Eu posso fodê-lo com minha boca.”
(Ana volta a girar a língua ao redor da ponta, e
ele se arqueia e levanta os quadris. Ele tem os olhos abertos, muito
excitado. Os dentes dele estão cerrados e ele continua o movimento de vaivém,
enquanto Ana se apóia nas coxas dele e enfia o membro na boca até o fundo. Ele
a agarra pelas tranças e começa se mexer de verdade.)
— Ai... que gostoso — (ele murmura.)
(Ana chupa mais forte e passa a língua pela ponta
da ereção de Christian. Protegendo os dentes com os lábios, aperta a boca em
volta dele. Ele respira com a boca entreaberta e geme.)
— Nossa. Até onde você aguenta?
— (ele sussurra.)
(Ana passa a língua pela ponta e começa a chupar
cada vez mais depressa, empurrando cada vez mais fundo e girando a língua ao
redor.)
“Ele é como um pirulito sabor Christian Grey, só meu e de mais ninguém. Hum... Eu não tinha ideia de que dar prazer podia provocar tanto tesão, vê-lo se contorcer sutilmente de desejo. Minha deusa interior está dançando merengue com passos de salsa.”
— Anastásia, vou gozar na sua boca — (ele adverte
ofegante.) — Se não quiser que eu goze, pare agora.
(Christian flexiona os quadris outra vez, com os
olhos abertos e desejosos e a agarra pelo cabelo com força. Ana empurra ainda
com mais força e descobre os dentes. Ele grita, fica imóvel ejacula na garganta
dela, que engole rapidamente. Christian se agarra na borda da banheira,
bastante ofegante. Ana se senta para trás e o observa com um sorriso
triunfante. Ele abre os olhos e a olha, admirado.)
— Você não engasga? — (pergunta atônito.) — Meu
Deus, Ana... isso foi gostoso. Embora inesperado. — Ele franze a testa. —Sabe,
você está sempre me surpreendendo.
(Ana sorri e mordo o lábio conscientemente. Ele a
olha especulativamente.)
— Já fez isso antes?
— Não. — (ela responde um pouco orgulhosa.)
— Ótimo — (ele diz gentilmente e aliviado.) — Mais
uma primeira vez, Srta. Steele. — (Ele a avalia com o olhar.) — Bem, você ganhou a
nota máxima em habilidades orais. Venha, vamos para acama, estou lhe devendo um
orgasmo.
(Ele sai rapidamente da banheira completamente nu e
molhado, fazendo Ana o encarar boquiaberta e desejosa. Ele enrola uma pequena
toalha na cintura para se cobrir, e pega outra maior e suave, de cor branca,
para ela. Ela sai da banheira e pega a mão estendida dele. Ele a envolve na
toalha, lhe puxa para seus braços e a beija com força. Ana corresponde ao beijo
com igual ardor. Ele se afasta um pouco, coloca as mãos
em ambos os lados do rosto dela, e a olha perdidamente nos olhos.)
— Aceite — (ele sussurra
fervorosamente.)
(Ela franze a testa, sem entender.)
— O quê?
— Nosso acordo. Ser minha. Por favor, Ana —
(sussurra suplicante, voltando beijá-la com paixão, e logo se afasta e a olha,
piscando. Ele a agarra pela mão e a leva de volta ao quarto, e Ana o segue
aturdida, tropeçando pelo caminho.)
(Já no quarto, ele a observa
junto à cama.)
— Você confia em mim? — (ele pergunta-me, e Ana
concorda, sacudindo a cabeça.)
— Boa garota — (ele diz, passando o polegar pelo
lábio inferior dela . Entra closet e volta com uma gravata de jacquard de seda
cinza prateada.)
— Junte as mãos na frente do corpo — (ele ordena ao
tirar a toalha que cobre o corpo dela e jogando-a no chão.)
(Ana faz o que ele pede, e Christian amarra os pulsos
dela com a gravata e faz um nó apertado, os olhos brilhando de excitação. Puxa
a gravata para assegurar-se de que o nó não se mova, e desliza os dedos pelas
Maria-chiquinhas trançadas.)
— Você parece uma garotinha com esse penteado —
(ele murmura aproximando-se dela. Instintivamente, Ana se move para trás até
sentir a cama bater nas dobras dos joelhos. Ele tira a sua toalha, olhando
desejosamente para ela, e Ana o encara de volta, temerosa.)
— Ah, Anastásia, o que devo fazer com você? — (ele
sussurra ao deitá-la sobre a cama, deitando-se ao seu lado e levantando-lhe as
mãos por cima da cabeça.) — Fique com as mãos nessa
posição, sem abaixar, entendeu? — (Os olhos de Christian olham intensamente os
de Anastasia.)
— Responda — (ele exige em voz
baixa.)
— Não vou mexer as mãos. — (ela
responde sem fôlego.)
— Boa garota — (ele murmura e passa a língua pelos
lábios muito devagar, a olha nos olhos, examinando-a, e se inclina para dar um
rápido beijo nos lábios.)
— Vou beijar você todinha, Srta. Steele —
(Christian diz em voz baixa, e pega o queixo dela, forçando-o para cima, para
dar mais acesso ao pescoço.)
(Seus lábios deslizam pela garganta dela, beijando,
chupando e mordiscando. Ana geme, e com as mãos amarradas, toca sem jeito o
cabelo dele. Christian para de beijá-la, levanta os olhos e move a cabeça de um
lado a outro estalando a língua. Pega as mãos atadas e volta a colocar acima da
cabeça dela.)
— Não mexa as mãos, senão vamos ter que começar
tudo de novo — (ele repreende-me suavemente.)
— Quero tocar em você — (ela
diz com a voz ofegante e descontrolada.)
— Eu sei — (ele murmura.) — Mantenha as mãos acima
da cabeça — (ele ordena com a voz firme.)
(Ele torna a levantar o queixo dela e começa a
beijar a garganta como antes. As mãos dele descem pelo corpo feminino, sobre os
seios, enquanto seus lábios deslizam pelo pescoço. A acaricia com a ponta do
nariz, e logo, com a boca, dá início a uma lenta travessia para o baixo,
seguindo o rastro das suas mãos até os seios. Beija e mordisca um, logo o
outro, e chupa suavemente os mamilos. Os quadris de Ana começam a balançar-se e
a mover-se por conta própria, seguindo o ritmo da boca dele.)
— Fique quieta — (ele adverte, respirando sobre a
pele dela. Chega ao meu umbigo, introduz a língua e passa os dentes pela
barriga, fazendo o corpo dela arquear, desencostando-se da cama.) — Hum. Você é
muito gostosa, Srta. Steele.
(Ele desliza o nariz desde o umbigo até os pelos
pubianos dela, mordendo com delicadeza e a provocando com a língua.
Sentando-se, de repente, ele se ajoelha aos pés dela, a agarra pelos tornozelos
e separa bem suas pernas. Christian agarra o pé esquerdo
dela, dobra seu joelho e leva o pé à boca, sem deixar de observar as reações dela, e
beija ternamente cada um dos dedos, logo mordendo as partes mais carnudas.
Quando chega ao mindinho, morde com mais força. Ana sente uma convulsão e geme.
Ele desliza a língua pela planta do pé, e Ana aperta com força, enlouquecida.
Christian beija o tornozelo e com uma trilha de beijos da panturrilha até o
joelho, parando logo acima, começando todo o processo no pé direito.)
— Ah, por favor — (ela geme quando ele morde o dedo
mindinho, se arqueando de prazer.)
— Que delícia, Srta. Steele — (ele suspira.)
(Em vez de parar no joelho, ele segue pela parte
interior da coxa e de uma vez lhe separa mais as pernas.)
“Eu sei o que ele vai fazer, e uma parte de mim quer empurrá-lo para longe porque estou mortificada e vergonhada. Vai me beijar ali! Eu sei. E uma parte de mim está se regozijando com a expectativa.”
(Ele muda para o outro joelho e sobe até a coxa
beijando, chupando e lambendo, e para entre as pernas de Ana, deslizando o
nariz por seu sexo, para cima e para baixo, com muita delicadeza. Ela se
contorce. Christian para e espera que ela
se acalme, e Ana levanta a cabeça e olha para ele com a boca aberta, tentando
tranquilizar-se.)
— Sabe quanto seu cheiro é embriagador, Srta.
Steele? — (ele murmura, e sem afastar seus olhos dos dela, introduz o nariz nos
pelos pubianos e cheira. Ele chupa o sexo de Ana em toda a extensão.) — Gosto disso. — (Ele puxa com
delicadeza os pelos pubianos.) — Talvez possamos mantê-los.
— Ah... por favor — (ela
implora.)
— Hum, gosto quando você
implora, Anastásia.
(Ela geme.)
— Olho por olho não costuma ser meu estilo, Srta.
Steele — (ele sussurra chupando a vagina dela sem parar.) — Mas você me deu
prazer hoje e deve ser recompensada. — (Christian diz em tom malicioso e começa
a passar a língua pelo clitóris, abaixando as coxas com as mãos.)
— Ah! — (Ana geme, e seu corpo se arqueia.)
(Ele a segue movendo a língua em círculos. Ana geme
cada vez mais, ficando fraca com os movimentos da língua dele, as pernas
enrijecendo. Christian solta um gemido, enquanto introduz um dedo dentro da
vagina dela.)
— Oh, baby. Adoro ver você tão
molhada para mim.
(Christian move o dedo em círculo, e sua língua
segue o ritmo do dedo ao redor do clitóris. Ana geme sem fôlego, sentindo o
início do orgasmo. Ela grito ao atingir o clímax, respirando com muita
dificuldade, enquanto ele rasga o envelope da camisinha, e muito lentamente ele
a penetra e começa a se mover.)
— Está bom? — (ele murmura.)
— Sim. Ótimo — (ela respondo, sentindo prazer e um
pouco de dor ao mesmo tempo. Ele começa a mover-se bem depressa, até o fundo,
mexendo sem parar. Ana choraminga e geme.)
— Goze para mim, baby — (Christian fala com voz
rouca no ouvido dela, e Ana enlouquece enquanto ele a penetra cada vê mais
rápido.)
— Trepada de agradecimento — (ele sussurra rouco,
enquanto empurra forte dentro dela uma vez mais e geme ao chegar ao clímax.
Logo fica imóvel, com o corpo rígido.)
(Ele desaba sobre ela, e Ana rodeia as mãos atadas
pelo pescoço dele, o abraçando de forma atrapalhada.)
“Sei naquele momento, que faria qualquer coisa por esse homem. Sou dele. O milagre que ele me apresentou ultrapassa qualquer coisa que eu poderia ter imaginado. E ele quer levar isso mais longe, bem muito longe, para um lugar que eu, na minha inocência, não consigo imaginar. Ah... o que fazer?”
(Christian se apóia nos cotovelos, e seus intensos
olhos cinza a olham fixamente.)
— Está vendo como somos bons juntos? — (ele
murmura.) — Se você se entregar a mim, vai ser muito melhor. Confie em mim,
Anastásia, posso levá-la que você nem sabe que existem.
(Ele encosta o seu nariz no dela, e Ana o encara de
volta, maravilhada, mas sem saber o que dizer. De repente, eles ouvem vozes
vindo da grande sala de estar.)
— Mas se ainda está deitado, deve estar doente.
Ele nunca fica deitado até essa hora. Christian nunca dorme tanto.
— Sra. Grey, por favor.
— Taylor. Você não pode me
impedir de ver meu filho.
— Sra. Grey, ele não está
sozinho.
— Como assim, ele não está
sozinho?
— Tem uma pessoa com ele.
— Ah... — (Grace diz com
descrença na voz.)
(Christian pisca rapidamente, olhando para ela, com
olhos arregalados, achando graça.)
— Merda! É minha mãe.
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